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Tecnologia não substituirá humanos no mercado de trabalho, diz LinkedIn

Estudo feito pelo LinkedIn e pela consultoria WGSN Mindset em 2017 mostra que competências humanas, como criatividade, colaboração, transparência e empatia, entre outras, continuarão valorizadas, a despeito do desenvolvimento de novas tecnologias digitais, como inteligência artificial e robótica avançada. Divulgado na terça-feira (13) em São Paulo, o estudo também traçou o perfil do trabalhador que continuará relevante no mercado de trabalho.

Segundo Julia Curan, consultora da WGSN, jovens que nasceram a partir dos anos 1990, tidos como mais flexíveis, abertos à diversidade, terão mais facilidade para se adaptar. “Esses jovens estão habituados às novas tecnologias e têm um pensamento diferente quanto ao trabalho. Eles querem trabalhar, mas no tempo deles e não em empresas com estrutura engessada, com horários fixos, como temos hoje”, explica Julia. Ela comenta que o comportamento desses profissionais implica mudanças nas companhias, outro tema apontado pelo estudo do LinkedIn e WGSN. Segundo o estudo, o espaço de trabalho deve ser cada vez menos hierarquizado, marcado por espaços abertos e ambientes compartilhados.

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