A revista britânica The Economist voltou a criticar o presidenciável Jair Bolsonaro. A publicação, que já havia descrito o candidato como “uma ameaça para o Brasil” em setembro, tratou de colocar água no chope dos que veem o candidato do PSL como a solução para os problemas da economia brasileira. O veículo vê um “excesso de confiança” no apoio a Bolsonaro dentro do mercado – o Ibovespa subiu 4,57% na segunda-feira (8), refletindo a euforia dos investidores com o resultado expressivo que o capitão reformado obteve no primeiro turno da corrida presidencial. A revista lembra que o Centrão, potencial aliado de Bolsonaro em pautas mais conservadoras, ajudou a sepultar a reforma da Previdência proposta pelo governo Temer, e que a bancada formada por militares e policiais demonstra resistência a mudanças previdenciárias. Este grupo foi um dos mais fortalecidos pela “onda bolsonarista” no primeiro turno. The Economist ainda afirma que o Brasil está optando por um candidato “mais conhecido pela sua retórica extremista do que por suas realizações em sete mandatos como congressista.”