O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou veementemente a informação veiculada pela Folha de S. Paulo sobre a possível cobrança de mensalidades em universidades federais para alunos de classes sociais favorecidas.
A matéria da Folha, publicada no sábado (6), afirmava que o governo consideraria essas e outras medidas para ajustar as contas públicas, em um esforço para eliminar o déficit fiscal. Segundo o jornal, a cobrança de mensalidades seria uma das mais de cem iniciativas em análise pela equipe econômica do governo.
A reportagem gerou grande repercussão e polêmica nas redes sociais, principalmente porque a ideia de cobrar mensalidades em universidades públicas, defendida por setores ultraliberais, é amplamente rejeitada por especialistas em educação. A ausência de uma resposta imediata do governo aumentou a preocupação e a irritação entre ativistas da educação e militantes políticos.
Em resposta, Haddad foi enfático ao afirmar que “esse projeto nunca passou pela cabeça do governo”. Segundo o ministro, a ideia não faz sentido econômico, social ou jurídico, e a reportagem da Folha carece de fundamento, citando apenas uma vaga “ala do governo” como fonte.
Na segunda (8), foi lançada uma nota do Ministério da Fazenda dando o desmentido, mas o que já seria ruim para o governo ficou pior nas redes sociais, onde virou uma onda de críticas como se a decisão, posteriormente negada, fosse concreta.
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