O IBGE divulgou nesta quinta-feira (10) que o comércio varejista nacional cresceu 5,2% em julho na comparação com junho, na série com ajuste sazonal. O terceiro avanço mensal seguido reforça o movimento de recuperação do setor dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. O resultado também foi o maior para o mês desde o início da série histórica, em 2000. Em relação a julho de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas no varejo subiram 5,5%. Agora o setor acumula queda de 1,8% no ano e alta de 0,2% levando em conta os últimos 12 meses. Segundo o IBGE, em julho frente a junho, apenas a atividade de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo não registrou alta, ficando estável (0,0%). Nos demais setores, predominaram as taxas positivas: livros, jornais, revistas e papelaria teve a maior alta (26,1%); tecidos, vestuário e calçados (25,2%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (11,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%); combustíveis e lubrificantes (6,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,0%); e móveis e eletrodomésticos (4,5%).