Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios
Calor matou 10% dos botos do Lago Tefé, no Amazonas
Durante as investigações sobre o impacto da seca na biodiversidade do Lago Tefé, no Amazonas, cientistas da ONG WWF e do Instituto Mamirauá, concluíram que cerca de 10% dos botos da região morreram nas últimas duas semanas, em decorrência do superaquecimento das águas. Segundo O Globo, os pesquisadores encontraram 153 carcaças, sendo 130 botos-cor-de-rosa e 23 botos-tucuxi. Pelo menos 70 deles morreram somente no dia 28 de setembro – quando a temperatura do lago registrou 39,1°C.
A 1ª usina solar flutuante da América Latina em cava de mineração
O Brasil acaba de colocar em operação a primeira usina solar flutuante da América Latina instalada em uma cava já exaurida de mineração. Orçado em R$ 5 milhões, o projeto inédito foi implantado pela F2B, empresa brasileira especializada em projetos de geração fotovoltaica em espelhos d’água, na unidade de mineração do Grupo AB Areias, no município de Roseira, no interior de São Paulo. A usina entrou em operação nos primeiros dias do mês de outubro e tem capacidade de geração de 1 megawatt (MW). Segundo a empresa, a energia é suficiente para atender a demanda total da unidade da mineradora em operação naquele município, com redução de custos com eletricidade e ampliação dos programas de sustentabilidade da companhia.
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Torre de madeira mais alta do mundo será construída na Austrália
A Austrália Ocidental poderá em breve abrigar o edifício de madeira mais alto do mundo da Grange Development, depois que as autoridades de Perth deram luz verde aos planos para uma torre “híbrida” de 191,2 metros de altura construída com madeira maciça. Além de usar madeira, o plano de Grange também inclui recursos verdes, como um jardim na cobertura, uma fazenda urbana e acesso dos residentes a 80 novos Tesla Model 3 totalmente elétricos.
Vivo passa a gerar sua própria energia solar
A Vivo se tornou a primeira operadora de telefonia do Brasil a produzir a própria energia solar. A empresa fechou uma parceria com a Elera Renováveis para assumir quatro parques solares, com 237 MWp, do Complexo Janaúba, em Minas Gerais, o maior do Brasil. Com a parceria, a Vivo abastecerá mais de 200 unidades consumidoras em média tensão e atender 76% do consumo da companhia que era abastecido pelo mercado livre. A entrada em autoprodução reduz a dependência da empresa na aquisição de energia no mercado livre e torna a empresa menos suscetível a variações de preço.
25 projetos sociais de entregadores recebem apoio financeiro e mentoria do iFood
O iFood, empresa brasileira de tecnologia, selecionou 25 projetos sociais idealizados por entregadores e entregadoras da plataforma para receberem um aporte financeiro entre R$ 10 mil e R$ 100 mil, totalizando um investimento de R$ 1 milhão nas iniciativas. Por meio do Edital iFood Chega Junto, que recebeu um total de 460 inscrições, a companhia passa a apoiar as ações de impacto positivo dentro das categorias Respeito, Orgulho e Autoestima; Bem-estar, Saúde e Segurança; e Educação e Oportunidades, voltadas aos profissionais de delivery.
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Social é pilar ESG mais considerado no agronegócio
A agenda ESG começa a fazer parte também do dia a dia do agronegócio. Pesquisa com empresas do setor mostra que 100% delas têm métricas ESG, embora apenas 50% voltam-se para os três pilares da agenda, revela o estudo da HR Tech Mereo, plataforma integrada de gestão de pessoas presente em mais de 40 países, responsável por atender 10% das 500 maiores empresas do Brasil. O pilar mais considerado é o social (100%), seguido de governança (83%) e ambiental (50%). No pilar S, o foco é voltado para as estratégias para as pessoas (73%), ou seja, a relação com o colaborador. Entre os tópicos, estão saúde e segurança (28%), treinamento e desenvolvimento (19%) e clima organizacional (19%).
Diversidade e tecnologia melhoram desempenho e retêm talentos
No cenário dos negócios, a noção da equipe tradicional, onde todos seguem um padrão de habilidades e perspectivas de formação comuns, cede espaço para escolhas mais inclusivas e diversificadas. Pensando nisso, o Banco Pan tenta abraçar esses novos valores organizacionais. Diretora jurídica, de pessoas e ouvidoria do banco, Camila Corá em MONEY TALKS comentou. “Priorizamos a diversidade para melhorar a cultura do Pan. Acredito que isso impacta positivamente também o desempenho financeiro”, afirma. Além disso, a diretora vê com otimismo o crescente uso da inteligência artificial no setor, afirmando que as empresas que adotam inovações tecnológicas estarão sempre em uma posição vantajosa para atrair e reter os melhores profissionais.