Em julho, houve uma queda de 66% na Amazônia, enquanto no Cerrado ocorreu um aumento de 23%
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na Amazônia, o desmatamento acumulado de agosto de 2022 a julho de 2023 foi de 7.952 km², o que representa a menor taxa anual dos últimos quatro anos, desde o início do sistema Deter em 2015.
Para efeito de comparação, os 7.952 km² desmatados na Amazônia são equivalentes a mais que o dobro da área das capitais Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte juntas, que possuem aproximadamente 3.050 km².
Por outro lado, o desmatamento na região do Cerrado alcançou a marca de 6.359 km², representando a maior área desmatada desde o início do monitoramento pelo sistema Deter em 2019.
Os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência atribuem o aumento dos alertas de desmatamento no Cerrado em relação à Amazônia ao menor período de ação direta do governo federal na região. No mês de julho, especificamente, o desmatamento na Amazônia caiu 66%, enquanto no Cerrado aumentou 23%.
“Temos um ganho na Amazônia e um grande desafio no Cerrado”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. “Nós fizemos uma ação emergencial no Cerrado, e se não tivéssemos feito o desmatamento teria aumentado de forma desenfreada”.
O que MONEY REPORT publicou
- Governo estuda ampliar faixa de fronteira da Amazônia Legal
- Desmatamento na Amazônia cai 33,6%
- Desmatamento na Amazônia cai 31% de janeiro a maio
- Peixes em seis estados da Amazônia têm contaminação por mercúrio
- Desmatamento na Amazônia cai 68% em abril
- Amazônia vale sete vezes mais em pé
- Desmatamento aumenta no Cerrado e diminui na Amazônia
- Reino Unido anuncia R$ 500 mi para Fundo Amazônia
- Fundo Amazônia recebe R$ 3,3 bi em doações