A bigtech Microsoft está investindo US$ 50 milhões na instalação da LanzaJet, que pretende produzir combustível de aviação a partir do etanol já no próximo ano. É um desafio tecnológico. O setor aéreo é considerado um dos mais difíceis de descarbonizar. O combustível de aviação renovável representou menos de 0,1% da demanda global de 2019, de cerca de 330 milhões de toneladas, relatou o banco de investimentos Jefferies em 2021. Governos e investidores estão tentando aumentar os incentivos para produzir uma solução energética de baixa emissão de carbono.
Com sede em Chicago e a nova unidade na Georgia, a Lanzajet divulgou que quase concluiu a engenharia em sua biorrefinaria Freedom Pines. O plano é produzir, a partir de 2023, cerca de 10 milhões de galões de combustível de aviação sustentável (SAF) e diesel renovável anuais a partir de etanol e resíduos matérias-primas. As principais petroleiras, companhias aéreas e empresas energéticas, incluindo Suncor Energy, British Airways e Shell, financiam a iniciativa.
A Casa Branca informou no ano passado que quer reduzir as emissões na aviação em 20% até 2030, já que as companhias aéreas enfrentam pressão de grupos ambientais. O governo Biden divulgou que concederá créditos fiscais para a produção de combustível de aviação sustentável como parte de sua legislação Build Back Better, que hoje está paralisada no Congresso.
A Microsoft criou o Climate Innovation Fund em 2020 para investir US$ 1 bilhão nos próximos quatro anos para acelerar o desenvolvimento da tecnologia de remoção de carbono.
