Região podem ter mudanças se políticas públicas forem implementadas
Estudo realizado pelo Instituto Taquari Vivo (ITV), em parceria com a Salva Digital, apontou que a recuperação das pastagens em degradação na região do Alto Taquari, em Mato Grosso do Sul, podem mitigar 42 MtC02eq/ha (milhões de toneladas de equivalentes em gás carbônico).
“É fundamental para que a gente consiga avançar na recuperação dessa área, que nós tenhamos uma entidade alinhada com o poder público, desenvolvendo atividades, com resultados efetivos e agora dando mais um grande passo, apresentando ao Estado um grande estudo pra que a gente possa, através desse diagnóstico, definir um conjunto de ações não só do Estado, mas também dos produtores rurais, assim como com as prefeituras e o consórcio intermunicipal do Alto Taquari”, pontua o Secretário Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do estado de Mato Grosso do Sul (SEMADESC), Jaime Verruck.
O rio Taquari é um dos principais rios formadores do Pantanal. Nascido em Mato Grosso, ele se extende por mais de 800 km até o Mato Grosso do Sul. O assessoramento do rio aumentou na década de 1970 com a ocupação do Cerrado em suas cabeceiras e de seus afluentes. Bancos de areia acumularam-se por toda a calha do rio bloqueando a antiga hidrovia e dificultando o transporte de pessoas, dos insumos e da produção.
O Instituto Taquari Vivo foi criado em 15 de março de 2021, após dois anos de estudos para definir seus objetivos e foco de atuação, tendo como missão “promover o desenvolvimento sustentável e a restauração da Bacia do Alto Paraguai, com foco no rio Taquari, visando a conservação ambiental e a viabilidade socioeconômica do Pantanal”.