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Turismo e COP30; descarbonizar gerará US$ 44 bi; MR homenageia líderes

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios

Turismo pode se beneficiar da agenda climática

Em Belém, no Pará, setores do turismo estão colaborando para desenvolver roteiros que combinem imersão na floresta, gastronomia regional e práticas sustentáveis, aproveitando a crescente demanda. O empreendedor Parys Fonseca criou um modelo de hospedagem ecológica utilizando módulos recicláveis que minimizam o impacto ambiental e oferecem uma experiência autêntica na Amazônia. A preparação para a COP30, que será realizada em 2025, estimulou uma maior integração para expandir os destinos e aumentar a receita do setor com ofertas ecologicamente corretas.

Um mundo cada vez mais inflamável

O relatório State of Wildfires, publicado na revista científica Earth System Science Data, revela que as mudanças climáticas aumentaram drasticamente a probabilidade de incêndios florestais extremos. Entre março de 2023 e fevereiro de 2024, as possibilidades ficaram três vezes maiores no Canadá e 20 vezes na Amazônia Ocidental. Apesar da área global queimada ter sido próxima da média anual, as emissões de CO2 resultantes foram 16% acima da média, totalizando 8,6 bilhões de toneladas – a sétima mais alta desde 2003. O estudo destaca que a combinação de secas prolongadas, como as relacionadas ao El Niño, e atividades humanas descontroladas contribuem para a gravidade dos incêndios, com previsões indicando um aumento na frequência e intensidade até o final do século.


Bancos podem ganhar US$ 44 bilhões ao ano com baixo carbono

Com o aumento dos impactos das mudanças climáticas, novos investimentos estão se direcionando para a economia de baixo carbono, com o setor financeiro desempenhando um papel crucial. Uma pesquisa da Bain & Company revela que até 2030 os bancos devem investir US$ 600 bilhões em redução das emissões, enquanto indústrias e governos investirão US$ 430 bilhões e US$ 350 bilhões, respectivamente. O estudo também destaca que os ganhos financeiros para as instituições podem chegar a US$ 44 bilhões anuais, com oportunidades maiores para nas Américas. No Brasil, o agronegócio é o principal responsável pelas emissões. Por isso, os bancos trabalham para apoiar a transição por meio de financiamentos e práticas mais sustentáveis. A pesquisa sugere que aqueles que não se adaptarem à nova economia podem ficar bem para atrás.

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Conheça os homenageados no ESG Day de MONEY REPORT

A escolha das seis personalidades empresariais reconhecidas no calendário MONEY REPORT | Agenda de Líderes “IV ESG Day”, na manhã de segunda-feira (12), reflete o empenho com que aplicaram os conceitos nas organizações em que atuam. Cada uma encontrou uma solução e colhe os resultados positivos na busca pela minimização de impactos diretos e indiretos, transparência, compliance, diversidade, inclusão e melhora da competividade. Veja mais sobre os homenageados aqui.


Confira as entrevistas homenageados e líderes ESG



Danfoss lança websérie sobre redução de emissões

Fabricante de soluções hidráulicas, válvulas, controladores e produtos para a agricultura, a Danfoss lançou a websérie “Descarbonização Explicada”, composta por quatro episódios que abordam como reduzir as emissões de forma eficaz e rápida na indústria, transportes, edifícios e energia. Especialistas e parceiros da empresa compartilham práticas e tecnologias para promover a descarbonização de formas alinhadas ao modelo de três etapas da Danfoss: Reduzir, Reutilizar e Poupar Recursos. A produção é parte da estratégia da companhia para alcançar a neutralidade de carbono em suas operações até 2030 e se posiciona como um recurso para empresas enfrentarem desafios semelhantes. Os episódios estão disponíveis no site da Danfoss.


Escola no sertão alcança Ideb de 9,2 com apoio da Amigos do Bem

Uma escola municipal em Inajá, no sertão de Pernambuco, superou as expectativas ao elevar seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 3,5 para 9,2, ultrapassando a média nacional e até mesmo a do ensino privado. Essa transformação foi alcançada com o apoio da ONG Amigos do Bem, que implementou uma abordagem personalizada focada na alfabetização e melhorias na infraestrutura, como transporte escolar e alimentação. As instalações são parecidas com as de escolas modernas, com oferta de cursos adicionais e suporte contínuo aos educadores. A Amigos do Bem é reconhecida por seu compromisso com o desenvolvimento social e sustentável, impactando a vida de milhares de pessoas no sertão nordestino.

Amônia verde brasileira: hidrogênio renovável já é competitivo

Segundo um estudo da consultoria Clean Energy Latin America (Cela), a produção de amônia verde no Brasil a partir de hidrogênio renovável gerado por fontes solares e eólicas já é competitiva em relação aos métodos tradicionais, como os combustíveis fósseis. Os índices de custo de produção de hidrogênio verde no Brasil (LCOH Brasil) e de amônia verde (LCOA) da Cela revelam que a segunda varia entre US$ 539 e US$ 1.103 por tonelada, comparado aos preços entre US$ 361 a US$ 1,3 mil para o hidrogênio cinza. A competitividade é crucial para a descarbonização da agricultura e a segurança alimentar no país.


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Oxygea investe R$ 3 milhões em greentech

Fundo de investimento especializado em sustentabilidade, a Oxygea investiu R$ 3 milhões na Zaya, greentech que oferece uma plataforma para calcular o impacto ambiental de produtos e operações empresariais. A startup possui três módulos principais — Inventário de Gases de Efeito Estufa, Pegada de Carbono e Avaliação de Ciclo de Vida — que ajudam empresas a tomar decisões mais sustentáveis e a usar dados para avaliar suas gestões ambientais. Este investimento reforça o papel crucial dos fundos de grande porte na transição para uma economia de baixo carbono e incentiva a adoção de práticas mais responsáveis e transparentes.

Exame: Fundador da Cufa propõe debate de propostas para favelas

“Eu não tenho nenhuma ilusão sobre as soluções mágicas para os problemas que existem nas favelas, assim como não veja graça quando candidatos usam a favela para agradar suas bases, seja atacando ou fazendo média. Eu gostaria de ver de maneira objetiva quem tem projetos e propostas para essas pessoas. O empreendedorismo nas favelas não é a solução, mas é parte significativa na medida em que gera riqueza, emprego e renda. Logo, é uma maneira eficaz para mudar a matriz econômica no lugar e gerar emprego em escala. É importante ouvir pessoas que desejam incentivar o desenvolvimento econômico nas favelas. Nesse caso, em época de eleição, é preciso lembrar que o Estado pode implementar uma série de políticas fiscais que permitam aos comerciantes dessas áreas pagarem menos impostos, seguindo modelos similares aos adotados para empresas em zonas de desenvolvimento econômico”. Leia mais

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