Por Richard Martin
BARCELONA (Reuters) – A Fifa disse nesta sexta-feira que tem toda a confiança nas medidas de segurança da Copa do Mundo da Rússia, mesmo depois que a violência das torcidas do país-sede do Mundial voltou a chamar a atenção na esteira de incidentes envolvendo torcedores do Spartak de Moscou, na quinta-feira, durante os quais um policial espanhol morreu de ataque cardíaco.
O agente morreu em um hospital de Bilbao, cidade do norte da Espanha. Ele foi socorrido enquanto a força policial regional tentava impedir confrontos entre torcedores do Spartak e do Athletic nas ruas antes da partida da Liga Europa no estádio San Mames.
Nove pessoas foram presas após os embates. O jornal espanhol El Mundo disse que dois dos chamados “ultras” russos foram hospitalizados com ferimentos.
A Copa do Mundo da Rússia começa em 14 de junho, e as autoridades russas estão adotando procedimentos de segurança rigorosos para controlar hooligans, incluindo os torcedores russos que provocaram tumultos na Euro 2016 na França e em outras competições de futebol.
“No que diz respeito à segurança da Copa do Mundo de 2018, confiamos plenamente nos mecanismos de segurança e no conceito de segurança complexo concebidos pelas autoridades russas e pelo comitê organizador local”, disse a Fifa em um comunicado citado pelo jornal russo Sport Express.
“Como a Copa das Confederações da Fifa, que foi realizada na Rússia no ano passado, mostrou, os padrões de segurança já altos da Rússia foram alterados de maneira a se adequarem à natureza de eventos esportivos de tão larga escala”.