Estudo norte-americano mostra que casados, de classe média e moradores de grandes cidades são os mais inclinados a adotar a novidade em seus deslocamentos
Se você é adulto, casado, com renda média de classe média e mora em uma cidade grande, em algum dia de bom tempo no futuro próximo seu táxi multicóptero poderá levá-lo de algum lugar para outro. E você estará mais disposto a voar em um veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL). É o que aponta um estudo da Divisão de Aviação do Departamento de Transportes do Estado de Washington, nos Estados Unidos.
Publicado no portal da Aviation Week, o levantamento ouviu de maneira virtual 975 pessoas nos Estados Unidos, usando a escala de Disposição para Voar (WTF, na sigla em inglês) projetada para avaliar a aceitação de novas tecnologias na aviação. A maioria dos entrevistados manifestou interesse em voar em um eVTOL, mas prevê esperar alguns meses após o início do serviço oficial.
Imagens de modelos eVTOL de diferentes fabricantes ainda em projeto foram usadas para avaliar o WTF: multicóptero Volocopter (vários rotores), tiltprop Joby (com hélices basculantes que atuam como rotores e propulsores horizontais), ventilador com duto Lilium (propulsores basculantes instalados em casulos nas asas), giroplano Jaunt (rotores duplos girando em sentidos opostos) e um projeto genérico de duto de inclinação. A disposição para voar foi maior para o Volocopter (imagem) e menor para o Lilium. O Volocopter em muito se parece com o modelo proposto que Eve, subsidiária da Embraer que deve lançar até 2026 seu eVTOL.
O WTF variou significativamente entre os tipos de emprego, rendimento e nível de escolaridade, segundo o estudo. As pontuações mais altas foram encontradas na faixa de renda de US$ 50 mil a US$ 75 mil, com os entrevistados urbanos apresentando aceitação mais elevada que os moradores de subúrbios e áreas rurais. Segurança e custo foram as duas principais preocupações entre todos os níveis de disposição para voar. A combinação da situação profissional e do estado civil foi considerada a mais correlacionada com a WTF.
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