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Quem é o delegado da PF que liberava armas a quem pagasse

Demitido por Flávio Dino e Anderson Torres, ele cobrava “taxa” de 10% por autorização. Acusações incluem corrupções ativa, passiva e concussão

David Sérvulo Campos não é mais delegado da Polícia Federal (PF). O policial foi demitido por ordem do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, por corrupção, após ter sido alvo de apuração interna por suspeita de propina para liberar a aquisição e registro de armas de fogo.

A investigação mostrou que ele cobrava uma “taxa” de corrupção de 10% sobre valor de cada arma, o que rondava R$ 300 por autorização para revólveres pequenos. Caso se trata-se de uma pistola importada, a propina atingira cerca de R$ 1 mil. Em 2017, ele já havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por corrupção ativa, passiva e concussão, os crimes que provocaram sua expulsão da PF.

Três anos mais tarde, David respondeu a outro processo, dessa vez, por ter furado uma blitz em Brasília, quando abalroou uma motocicleta e fugiu (imagem de destaque). Ele foi detido logo depois, pagou fiança e foi liberado. Na ocasião, o delegado justificou que estava com pressa para entregar remédios ao pai. Por esta contravenção ele também acabou demitido pelo então ex-ministro Anderson Torres. Suas exonerações ainda são passíveis de reversão via recurso, o que é considerado difícil, dadas as circunstâncias e provas obtidas.

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