MONEY TALKS recebeu Marina Cançado, que além CEO da área financeira, atua com captação de recursos para fundos climáticos. O tema pode parecer vago, mas o Brasil é um protagonista dos problemas (como as queimadas insolúveis) e das soluções (matriz energética limpa) que precisa ser considerado pelos players globais. “Estamos diante da maior revolução empresarial de nossa geração”, afirma. Bem posicionado para liderar soluções em energia limpa, minerais críticos, indústria de baixo, novos sistemas alimentares e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), o país precisa atrair recursos enquanto resolve suas deficiências. A solução viria da criação de consensos que permitam gerar riquezas sustentáveis – daí a necessidade de atrair recursos. “As principais startups de Stanford são climatechs e eles falam em vir para cá”, conta. Todavia, há questões urgentes a resolver. No cenário pessimista, a COP30 pode ser só um carnaval em vez de discutir o que deu errado e o que deu certo no Acordo de Paris; no otimista, seria preciso fazer um rebranding do país. É assunto para mais de década.