Em entrevista a MONEY REPORT, o executivo Cristian Rosa, da CV Market Place, empresa que mantém a plataforma de e-commerce Feira do Ceasa, explica como a companhia mudou seu foco dos negócios. Eles praticamente trocaram as vendas no atacado pelo varejo, após restaurantes e lanchonetes baixarem as portas por causa da pandemia e do isolamento social. Parceiro de permissionários do Ceasa de São Paulo, Rosa viu a demanda explodir: “Nossas vendas eram 100% no atacado e, depois da pandemia, chegaram a ser 95% no varejo.” O volume comercializado alcançou 20 vezes o registrado antes das restrições. O executivo afirma que a inspiração para a guinada nos negócios veio para ficar: “A economia de baixo contato trouxe a perspectiva de quanto menos manipulação no produto, menor a possibilidade de contágio. E essa ideia vai se aplicar a outras patologias, como conjuntivite por exemplo.”