Até 2050, a demanda mundial por alimentos aumentará cerca de 30%. As tecnologias para cultivo em ambientes controlados crescerá a uma taxa de 9,4% ao ano, atingindo US$ 24,8 bilhões (R$ 141,34 bilhões) até 2026, estima a consultoria estadunidense Market and Markets. O Brasil ainda não entrou nessa onda do ramo, mas terá que entrar, explicou ao MONEY TALKS Francis Piedade, CEO da Varixx, empresa brasileira de soluções eletrônicas que cria aplicações para a agricultura indoor em parceria com a Vertigarden e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidad de São PauloSP (Esalq/USP), em um projeto reconhecido pela Nasa, a agência espacial americana. Piedade explica a razão de o país ainda não entrar neste universo, além de explicitar a importância da causa mundialmente. “É uma tendência, em função de driblar alto índice de pragas e doenças, bem como climas desfavoráveis, principalmente com chuvas. A agricultura indoor é uma alternativa para tornar as cidades mais sustentáveis e resilientes, em resposta aos crescentes desafios da escassez de recursos naturais, pressão populacional e mudanças climáticas”, contou.