MONEY REPORT entrevistou Christiane Vila, head de recursos humanos da SiGN Audit & Advisory, que passou a ser acionada por clientes e colegas sobre como os líderes devem agir para manter a motivação de suas equipes, algumas há dois meses em home office. Para ela, o primeiro ponto é evitar reuniões virtuais muito longas, o que prejudica o rendimento. Se trata de um comportamento vicioso que aflige alguns gestores de perfil centralizador. “É preciso dar liberdade e autonomia. Não adianta ficar em conference call das 8h às 18h”, diz. Esse respiro que os comandados e seus comandantes precisam seria mais fácil de ser adotado se no passado a maioria das organizações tivesse tentado, de verdade, implantar o trabalho remoto. Algo que geralmente esbarrou em limitações de cultura interna que agora foram por terra. Chris vislumbra até o surgimento de novas competências. Para facilitar essa transição inevitável, as ferramentas possíveis no momento seriam o mentoring interno e o emprego de plataformas de treinamento. “Os líderes vão ter que se reinventar”, afirma.