Em entrevista a MONEY REPORT, Cláudio Martinelli, diretor-geral da Kaspersky para América Latina, explicou como criminosos digitais conseguem acesso às senhas de smartphones para roubar dinheiro em transações bancárias fraudulentas. Furtos desse tipo eram considerados de difícil execução, mas como boa parte dos usuários são descuidados com suas senhas, não usam sistemas criptografados e tampouco adotam antivírus em seus dispositivos móveis, não há tecnologia que dê conta. Martinelli ensina o que é necessário para proteger contas pessoais e de empresas, já que em 99% das vezes a tecnologia de segurança está adiante dos fraudadores. “O criminoso digital não é inovador. Ele repete o mesmo golpe em escala”, afirma. A preocupação aumentou depois que a Polícia Civil de São Paulo desbaratou uma quadrilha que agia furtando senhas.