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Texas brasileiro; PPP Gates&Johnson; todos querem descarbonizar

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios

Social, ambiental e econômico

Riqueza soprada para longe

“Nem tão de uma hora para outra, mas causando grande surpresa, tempestades de poeira teimam em se tornar comuns desde o final de setembro em Ribeirão Preto e Franca, no próspero interior paulista. A imagem poderia ter sido captada em alguma cidade árabe, no Sahel africano, no Xinjiang chinês, nas proximidades do outback australiano ou, se em preto e banco, no Oeste americano, em algum daqueles dust bowls (no destaque) que assolaram aquele país na década de 1930. Bem, a comparação mais antiga também é a mais aproximada. Assim como nos Estados Unidos, práticas agrícolas intensivas e a retirada descontrolada de água para fins de irrigação causaram erosão e o rebaixamento do leito de rios e lagos, preparando literalmente o terreno para um período de seca que em algum momento chegaria. Até aqui é fácil de entender. O que deveria preocupar é que a situação nos EUA e no Brasil, mesmo com uma distância temporal de 86 anos, é parecida. Além da estiagem, tanto lá quanto cá há também o fator contribuinte da recessão econômica. Então, é preciso pensar nessa poeira toda também como nuvens de dinheiro ao vento”. Continue a leitura do artigo de André Vargas no link do título

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Governança e negócios

Gates e Johnson se unem por PPP para descarbonização energética

O governo britânico estabeleceu uma parceria com o megaempresário Bill Gates para um plano de £ 400 milhões em tecnologias verdes. A iniciativa é baseada no Catalyst, o Catalisador de Energia Revolucionária, um novo mecanismo de parceria público-privada (PPP) que reúne empresas, governos e filantropos para reduzir os custos das tecnologias de descarbonização, criando modelos de comercialização mais eficientes.

Como empresas podem lucrar com o Acordo de Paris?

“As empresas poderão gerar e vender créditos de carbono quando promoverem ações e projetos que removam ou deixam de emitir gases do efeito estufa. As companhias que ainda não conseguem ter uma produção limpa e querem compensar suas emissões podem comprar esses créditos”, afirmou em nota o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebdes).

XP e AXA IM em fundo ESG

Em parceria com a gestora francesa AXA IM, a XP lançou um novo fundo ESG. O novo produto aposta em empresas que trabalham na economia limpa. As aplicações incluem empresas nos Estados Unidos, Espanha, França e Alemanha que atuam em saúde, tecnologia e imóveis, como a Hannon Armstrong, NextEra Energy, Siemens e Tesla.

Stellantis e LG vão fabricar baterias para eletrificar veículos

Dona da Fiat e da Chrysler, a gigante Stellantis, firmou uma joint venture com a sul-coreana LG Energy para a fabricação de veículos elétricos na América do Norte. A produção está prevista para começar em 2024.

Cuidados com a pele e o planeta

MONEY TALKS conversou com Soraia Zonta, fundadora e CEO da Bioart, empresa pioneira em biocomésticos no Brasil. Ela explicou a diferença que estes produtos tão fazem à pele e ao meio ambiente. As práticas seguem as recomendações das Nações Unidas (ONU).

CPTM arrecada R$ 8 milhões em leilão de sucatas

O terceiro leilão de materiais inservíveis da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 2021 arrecadou R$ 7,9 milhões, um ágio de 10% em relação aos R$ 7,2 milhões previstos. Dos 101 lotes disponíveis, 90 foram arrematados, incluindo trilhos, sucatas e dormentes de madeira de lei. 

Ambiental

Magalu começa a operar frota de caminhões elétricos

A varejista multicanal Magalu começou a eletrificar sua frota de caminhões. O primeiro lote de 23 novos veículos urbanos de carga (VUC) com emissão zero circula por São Paulo, Paraíba e Bahia. Até dezembro, serão 51. A iniciativa faz parte de uma série de ações para reduzir o impacto ambiental das operações.

Carbono zero no mar até 2040

A Amazon e a IKEA estão entre os grandes clientes do transporte marítimo de contêineres que pressionam as empresas de navegação a adotarem combustíveis marítimos com zero carbono até 2040. Com cerca de 90% do comércio mundial transportado por mar, das embarcações saem quase 3% das emissões mundiais de CO2.

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Política ambiental

COP da Biodiversidade quer levantar fundo milionário

Enquanto todas as atenções do mundo se voltam para a COP26, outra COP menos conhecida, ocorreu na cidade de Kumming, na China: a 15ª COP da Biodiversidade. O ponto alto foi o anúncio, pela China, da criação de um fundo para proteção da biodiversidade em países em desenvolvimento, que começa com US$ 233 milhões.

Furnas vai revitalizar bacias do Parnaíba e do São Francisco

O presidente Jair Bolsonaro editou decreto que regulamenta a obrigação de revitalização das bacias hidrográficas do Rio São Francisco, do Rio Parnaíba e das áreas de influência dos reservatórios das usinas hidrelétricas de Furnas. A medida está prevista na lei de privatização da Eletrobras. Ou seja, que assumir a concessão terá que cumprir.

Rio Tinto vai aplicar US$ 7,5 bi para reduzir 50% das emissões até 2030

A mineradora anglo-australiana Rio Tinto anunciou um plano de US$ 7,5 bilhões para reduzir as emissões de carbono em 50% até 2030. Enquanto produtores de aço e minério de ferro se esforçam para cortar a produção de gases de efeito estufa em linha com os compromissos climáticos globais até 2050, a empresa antecipou para 2025 sua meta de redução de 15% em relação aos níveis de 2018.

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