Itamaraty informou que não há como estimar uma data para a retirada dos 34 que aguardam em Rafah e Khan Yunis
Autoridades egípcias e israelenses permitiram nesta quinta-feira (2) que um segundo grupo de palestinos deixe a Faixa de Gaza (imagem). Os 24 brasileiros que há semanas solicitaram repatriação não constam entre os 576 estrangeiros que poderão escapar da guerra entre Israel e Hamas, que controla a região. Há também 10 palestinos de outras nacionalidades que desejam emigrar ao Brasil ao lado de parentes brasileiros.
Segundo o embaixador do Brasil junto à Autoridade Nacional Palestina (ANP), Alessandro Candeas, constam da lista cidadãos do Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coréia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Macedônia, México, Suíça, Sri Lanka e Chade. Só o grupo norte-americano inclui 400 dos 576 contemplados neste segundo grupo.
A lista anterior foi divulgada no início da madrugada desta quarta-feira (1º), quando o primeiro grupo autorizado a deixar Gaza cruzou a fronteira para o Egito. Além de 500 pessoas portadoras de passaportes estrangeiros, integravam este primeiro grupo 81 moradores de Gaza feridos que foram transportados em ambulâncias a partir do posto de Rafah.
O Itamaraty informou que não há como estimar em quanto tempo o grupo de 34 pessoas que pediu auxílio ao governo brasileiro será autorizados a deixar Gaza, já que os critérios de seleção são aplicados pelas autoridades locais e envolveram também o Catar.
Dos que pediram repatriação, 18 estão na cidade de Rafah e 16 em Khan Yunis, localidade que sofre ataques retaliatórios de Israel em consequência dos atentados terroristas de larga escala executados em 7 de outubro.
De acordo com Itamaraty, o esquema de resgate prevê auxílio desde a saída de Gaza – com equipes e ônibus de prontidão, medicamentos e alimentação – até o embarque no Aeroporto do Cairo, onde um avião de transporte da Força Aérea Brasileira (FAB) está de prontidão.
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