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Coreia do Sul quer aumentar a carga semanal de trabalho

Iniciativa vai na contramão de outros países, que estudam redução de dias trabalhados

Lee Jung-sik, ministro do Trabalho da Coreia do Sul, anunciou na última quinta-feira (9) que quer aumentar o limite de horas de trabalho semanais de 52 para 69. A justificativa ajudaria aumentar a taxa de natalidade – o que aliviaria os sistemas de previdência no longo prazo -, com os trabalhadores dedicando mais tempo à família e estudos. A decisão provoca controvérsia.

O ministério alega que a legislação vigente engessa mercado de trabalho. Críticos dizem, no entanto, que a medida seria mais prejudicial que benéfica.

A decisão vai na contramão da iniciativa de outros países, que já testam a jornada de trabalho de 4 dias por semana. Uma experiência de seis meses entre 33 empresas nos Estados Unidos e na Irlanda mostrou um aumento na produtividade e no bem-estar dos funcionários.

Outra pesquisa no Reino Unido com 70 empresas mostrou que em 86% a redução foi bem-sucedida. Tanto que planejam manter esse modelo de forma permanente.

Entre as vantagens, foram relatadas economia de gastos com transporte e creche para os filhos dos funcionários. Bélgica, Espanha, Japão, Austrália e Nova Zelândia fizeram testes e também tiveram resultados promissores.

No Brasil, uma pesquisa realizada da Empregos.com.br apontou que 81% dos profissionais desejam ter uma semana mais curta. No entanto, apenas 4,9% das empresas são favoráveis à medida.

Apesar dos resultados positivos, uma semana menor de trabalho deixaria de fora a maioria dos trabalhadores, principalmente os de baixa qualificação. Os beneficiados seriam principalmente os profissionais da área de tecnologia.

A Eslovênia é o país com menor carga de trabalha do mundo, com 39 horas por semana. O Brasil ocupa a 6ª posição, com uma carga média de 39,5 horas. A legislação no País estabelece o tempo máximo de 44 horas por semana.

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