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CrowdStrike: atualização provoca o apagão cibernético em aeroportos, bolsas e corporações

Problema foi causado por uma falha de atualização de conteúdo do software corporativo Falcon Sensor

O temor inicial era um ataque hacker em escala global que começou por volta das 02h30 da madrugada (horário de Brasília) desta sexta-feira (19). Porém, pouco tempo depois foi constado que o problema que tratava os programa de aeroportos, bolsas de valores, bancos e grandes corporações era resultado de uma falha de atualização de software oferecido justo por uma empresa de segurança cibernética: a CrowdStrike. No Brasil, pelo menos o problema não foi detectado em larga escala. Mais de 1,3 mil voos na Europa foram suspensos ou cancelados no meio do verão do Hemisfério Norte.

De acordo com imprensa internacional, baseada em análises dos setores de tecnologia de grandes corporações, a falha foi localizada em um dos principais produtos da empresa, o CrowdStrike Falcon Sensor, descrito pelo fabricante como um software “que fornece indicadores de ataque em tempo real, detecção hiperprecisa e proteção automatizada”. Ou seja, um programa criado para evitar ataques falhou e derrubou operações ao redor do globo.

No Brasil

  • Apps de bancos ficaram fora do ar: Bradesco, Neon, Next e Pan
  • Voos da Azul em Viracopos (Campinas, SP) foram comprometidos
  • Voos atrasaram em Recife (PE), Campo Grande (MS), Santarém (PA) e Monte Claros (MG)
  • O aeroporto de Guarulhos opera normalmente

O que fazer

Os departamento de TI das empresas alertaram seus funcionário que, antes abrir os sistemas a partir do escritório ou de casa, o mais indicado é checar as mensagens em busca de alguma instrução, já que as correções do Falcon podem ainda não ter sido implementadas.

Onde estão os problemas nesta manhã
  • Mais de 1,4 mil voos foram cancelados somente nos EUA, e outros 4 mil sofreram atrasos;
  • As companhias mais afetadas são American, Delta e United.
  • Por uma questão de fuso horário, na Austrália foram registrados os primeiros problemas em empresas de mídia, aeroportos, bancos e telecomunicações;
  • Surgiram problemas no terminais de passageiros de aeroportos em Tóquio, Amsterdã, Berlim, Espanha e Suíça;
  • A Microsoft, dona do Windows, sofreu uma interrupção em seus serviços de nuvem, o que afetou principalmente companhias aéreas de baixo custo;
  • Bancos na Austrália, Índia e África do Sul alertaram seus clientes do problema;
  • Na Índia, cartões de embarque foram preenchidos a mão;
  • No Reino Unido, viagens de 14 operadoras ferroviárias estão comprometidas.

A CrowdStrike vende o Falcon desde 2011 para clientes corporativos e governamentais, incluindo grandes bancos globais, empresas de saúde e energia, de acordo com a empresa. O CEO da empresa, George Kurtz, anunciou que identificou o problema de TI que causou a interrupção global e que uma correção já foi implantada. Em entrevista à NBC, ele pediu desculpas.

Em análises preliminares, as interrupções foram causadas por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo de seu software nos sistemas operacionais Microsoft Windows, de acordo com Kurtz.

Já a Microsoft afirmou que o problema afetou os sistemas do Windows em função de “uma atualização de uma plataforma de software de terceiros”.

Não há uma estimativa do valor dos prejuízos causados pela falha.

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