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Extrema direita avança no Parlamento Europeu

Partidos governistas sofreram grande derrota

Este domingo (9/6) ficou marcado como a vitória da extrema direita na França e Alemanha nas eleições do Parlamento Europeu.

O presidente francês, Emanuel Macron, dissolveu o parlamento e convocou novas eleições após seu partido (REM) ser derrotado pela sigla RN (Reunião Nacional) de Marine Le Pen. Jordan Bardella obteve 32% dos votos, o dobro do que a a chapa governista. A nova votação acontece nos dias 30/6 e 7/7.

Macron disse que a vitória dos nacionalistas representa um perigo para o continente. “O resultado das eleições da União Europeia não é bom resultado para o meu governo. Decidi devolver-vos a escolha do nosso futuro parlamentar através da votação. Estou, portanto, dissolvendo a Assembleia Nacional”, afirmou.

Já na Alemanha, o partido social-democrata de Olaf Scholz sofreu um revés histórico ao cair para o terceiro lugar na votação (14%), ficando atrás do  partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que teve 16,5%. Segundo pesquisa de boca de urna, o primeiro lugar ficou com a aliança conservadora CDU/CSU, que obteve 29,5% dos votos.

O resultado abaixo do esperado mostra a dificuldade do governo em exercer a liderança no parlamento. Apesar do crescimento da sigla de extrema direita, acredita-se que partidos de centro consigam a maior parte das cadeiras.

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