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Mordido e de volta às grades

A prisão do fugitivo brasileiro Danilo Cavalcante, capturado na quarta-feira (13) por uma força policial conjunta no estado norte-americano da Pensilvânia, foi escolhida a Imagem da Semana de MR. Durante duas semanas Cavalcante apavorou moradores do interior do estado. Ele fugiu da penitenciária do condado de Chester, onde cumpria pena de prisão perpétua por assassinato escalando as paredes estreitas de um corredor até o teto do prédio, de onde conseguiu pular os muros. Duas semanas antes outro prisioneiro havia escapado da mesma maneira, o que forçou obras de segurança.

A polícia encontrou o brasileiro de 34 anos e 1,5m escondido embaixo de uma pilha de madeira em uma fazenda com a ajuda de câmeras térmicas e cães farejadores. Foi uma megaoperação com 500 policiais, drones, helicópteros e especialistas do FBI. Essa mistura de alta tecnologia e animais treinados permitiu que nenhum tiro fosse disparado. O fugitivo foi localizado com ajuda de câmeras térmicas, que captaram o calor de seu corpo escondido em uma mata depois que a temperatura da região diminuiu em decorrência de uma tempestade. Antes, o forte calor dificultava o uso do sistema a partir do ar.

Como o brasileiro estava armado com um rifle roubado de uma casa que invadiu – o que resultou em uma troca de tiros sem vítimas -, em vez de um confronto direto os policiais enviaram Yoda, um pastor belga de 4 anos da Unidade Tática da Patrulha de Fronteira dos EUA. O cão mordeu o topo da cabeça de Cavalcante e o subjugou até a chegada dos agentes. Como ele “continuou a resistir”, foi “levado à força sob custódia”, conforme relatou à rede CNN Robert Clark, do Serviço de Delegados Federais dos EUA (US Marshals), agência de captura de fugitivos do Departamento de Justiça.

A ação explica o fugitivo aparecer sangrando ao lado dos policiais. A atitude foi criticada. O intuito das autoridades seria acalmar a população e mostrar o resultado do esforço conjunto que devolveu à prisão o homem que matou a facadas a ex-namorada, a brasileira que vivia nos EUA, Debora Evangelista Brandão. Durante os 13 dias de fuga, Cavalcante foi captado por câmeras de residências. Ele alegou ter sobrevivido comendo melancias, mas há indícios que roubou comida e algumas peças de roupa de celeiros e quintais. Ele foi localizado a 38 quilômetros da penitenciária e só chegou lá após roubar uma van que foi obrigado a abandonar.

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