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Acordo entre Arezzo&Co e Soma pode tornar Birman o homem da moda

CEO deverá ditar as tendências com a fusão que englobaria Animale, Anacapri, Farm, Hering e Schutz

O mercado de moda brasileiro pode chegar a um novo patamar com a fusão de dois dos maiores grupos do setor, Arezzo&Co e Soma. Se os termos forem acertados, o CEO da Arezzo, Alexandre Birman, pode se tornar o brasileiro mais relevante no comando de marcas conceituadas. Ambos os grupos anunciaram que estão em entendimentos para uma possível associação, na qual ele assumiria a companhia combinada.

As conversas haviam começado em 2021 por iniciativa do CEO, mas esfriaram para retornar de maneira, aparentemente, mais promissoras. Enquanto isso, ele trabalhou. Em março do ano passado capitaneou a aquisição da grife italiana Paris Texas, por € 25 milhões, na primeira aquisição internacional da Arezzo. Na mesma toada, em dezembro a Soma abriu sua primeira unidade europeia da Farm, na King’s Road, uma das ruas mais fashion de Londres. Sem contar a presença no portfólio da Hering.

O negócio e as novas atribuições de Birman seriam uma consagração antecipada. Em maio, ele será homenageado com o Prêmio Person of the Year, promovido pela Câmara de Comércio Brasil-América (Amcham). O evento integra o calendário da Brazilian Week de MONEY REPORT em Nova York, Em 2013, ele sucedeu o pai e fundador da companhia, Anderson.

A Arezzo &Co é composta pelas marcas Alexandre Birman, Alme, Anacapri, Arezzo, BAW Clothing, Carol Bassi, Paris Texas, Oficina Reserva, Reserva, Reserva Go, Reserva Ink, Reserva Mini, Simples, Schutz, TROC, Vans, Vicenza e ZZMALL. Em 2022, o grupo atingiu seu melhor resultado, com faturamento bruto de R$ 5,2 bilhões – aumento de 43,4% em relação ao período anterior, e ebtida ajustado de R$ 657 milhões. A operação internacional rendeu R$ 490 milhões.

Nesse período, a companhia atingiu a marca de 1.013 lojas. Foram vendidos 32,4 milhões de peças, 29% mais do que em 2021. O grosso foram os calçados, com 21,3 milhões de pares, seguidos de roupas e bolsas. Os resultados vieram na esteira de uma política agressiva de aquisições iniciada em 2019, quando a Arezzo se tornou distribuidora oficial da Vans. A mais ruidosa foi a compra da ­Reserva no fim de 2020, por R$ 715 milhões. Segundo os agentes do mercado, a ideia de Alexandre Birman, que sucedeu ao pai no comando, é criar uma house of brands, já que a Soma possui as marcas Animale, Cris Barros, Dzarm, Fábula, Farm, Foxton, Hering, Maria Filó, NV e Off Premium.

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