A empresa revelou que a greve custaria de US$ 10 milhões a US$ 13 milhões por dia
A companhia aérea escandinava SAS entrou com pedido de proteção contra falência nos Estados Unidos para ajudar a cortar dívidas, informou a empresa nesta terça-feira (5), alertando que a greve dos pilotos aprofundou sua crise financeira.
As negociações salariais entre a SAS e seus pilotos entraram em colapso na segunda-feira (4), desencadeando uma greve que aumenta o caos das viagens pela Europa, à medida que a temporada de viagens de férias de verão começa a funcionar a todo vapor pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19. Isso acelerou a decisão da companhia aérea de pedir proteção contra falência do Capítulo 11 nos Estados Unidos, explicou seu presidente-executivo, Anko van der Werff, enquanto buscava espaço para realizar planos de reestruturação. “A SAS visa chegar a acordos com os principais interessados, reestruturar as obrigações de dívida da empresa, reconfigurar sua frota de aeronaves e emergir com uma injeção de capital significativa”, afirmou.
Custo da greve
A empresa revelou que a greve custaria de US$ 10 milhões a US$ 13 milhões por dia, enquanto um analista do Sydbank estimou no pior cenário que poderia apagar até metade de seu fluxo de caixa apenas nas primeiras quatro a cinco semanas. A SAS disse que as discussões com os credores sobre outros US$ 700 milhões de financiamento estão “bem avançadas”.
A empresa informou que continuará a atender seus clientes durante todo o processo de falência, embora a greve afete cerca de metade dos voos da companhia aérea, afetando cerca de 30 mil passageiros por dia.
