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Aliexpress ultrapassa Shein

Aumento no tráfego via web é a principal razão para a plataforma chinesa alcançar o pódio no segmento 

O mês de junho foi marcado pelo crescimento e consolidação das três gigantes asiáticas dentro do mercado brasileiro. Conforme o Relatório Setores do E-commerce, a Shopee, que ultrapassou a Amazon para se tornar o segundo maior e-commerce do Brasil em maio, cresceu impressionantes 14,2% no último mês.

As gigantes asiáticas já dominam 15,4% do e-commerce brasileiro e continuam batendo recordes. Criada em Singapura, a Shopee tem 9,2% do market share brasileiro, perdendo apenas para o Mercado Livre, com 14,5%. A empresa singapurense ultrapassou os 230 milhões de acessos somente no último mês, considerando visitas ao app e web. É o quarto mês de crescimento dentro do comparativo mês a mês e não há sinal de desaceleração. Enquanto isso, o Mercado Livre manteve a liderança, com mais de 363 milhões de acessos em junho. Porém, isso representa um crescimento de apenas 0,026% na comparação com o mês anterior. 

Seguindo a linha de crescimento dentro dos e-commerces asiáticos, a chinesa Aliexpress assumiu a liderança dentro do setor de importados, ultrapassando a compatriota Shein, que até então, era a queridinha dos consumidores brasileiros. Esse crescimento também impulsionou um avanço do setor como um todo, visto que os importados cresceram 3,5% no último mês. 

O crescimento da agora líder Aliexpress chegou aos 11,9% na comparação mensal, se justifica principalmente pelo volume de acessos web, onde ela se destaca com mais de 61 milhões, contra 23 milhões de acessos da principal rival. Dito isso, 40,1% do tráfego mensal do setor ainda está centralizado nos apps, totalizando quase 75 milhões de acessos. E quando o assunto são aplicativos, a Shein ainda é soberana, dominando dois terços de todos os acessos de aplicativos dentro do setor.

De acordo com o relatório, 78% dos acessos a e-commerce são feitos pelo celular. Os acessos de aplicativo contabilizam apenas aqueles feitos em dispositivos com o sistema operacional Android. Os mecanismos de busca são cada vez mais essenciais para os e-commerces, uma vez que 25,8% das visitas aos sites são provenientes de buscas orgânicas e 17,9% representam buscas pagas. Os acessos web, sejam via mobile ou por desktop, foram o que fizeram o Aliexpress ultrapassar a Shein e podem ser o diferencial para qualquer negócio que saiba se posicionar dentro dos buscadores. O líder em participações ainda é o tráfego direto, que ocorre quando é digitado o endereço da loja diretamente no navegador. Ele representa 46,5% das visitas.

Novos players 

Uma das empresas que conquistou o seu espaço entre os trinta primeiros foi o Airbnb, que subiu 7 posições no último mês, conquistando a 28ª posição. Dentro do setor de turismo, o Airbnb ocupa a quinta posição. Com o boom do universo fitness, a Growth Supplements subiu 5 posições em junho e entrou no top 30 dos maiores e-commerces brasileiros, ficando no 30º lugar. A marca de suplementos tem conquistado espaço dentro do cenário brasileiro sendo a primeira colocada para algumas das palavras-chave mais disputadas do setor fitness dentro dos mecanismos de busca.

O setor de calçados também viu uma marca subir 3 posições: foi a Artwalk, que chegou ao quarto lugar no top 10. Os aplicativos também cresceram consideravelmente dentro da categoria, chegando aos 22,7% de crescimento em junho, mas ainda representam apenas 8,4% do tráfego mensal, com 2,4 milhões de acessos.

A Arezzo domina 97,8% do tráfego dentro dos aplicativos e segue a líder da categoria no Brasil. O setor de calçados ainda fechou junho com um crescimento de 0,5% total. O maior crescimento entre as principais marcas considerando todos os setores foi o da Fantasias Carol, dentro da categoria de fantasias e presentes. Crescendo 151,5% no comparativo mensal, a empresa subiu 12 posições e se estabeleceu na 6ª posição. Isso marca o nascimento de um novo grande player dentro do setor, que cresceu 0,7% em junho.

Na contramão dos setores citados anteriormente, os Eletrônicos e Eletrodomésticos tiveram a maior queda no comparativo, com -10,2%. Como o mês anterior contou com o dia das mães, uma das maiores datas comerciais, a queda já era esperada. O setor de Itens Automotivos e o de Ferramentas e Acessórios fecham o pódio das maiores quedas, com -8,8% e -6,3% respectivamente.

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