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Armazenaí facilita a logística física e digital dos pequenos

Logtech foi criada para atender sellers de marketplace com preços reduzidos e burocracia enxuta. Segmento é enorme e pulverizado

Entre o cliente apertar “enter” para fechar uma compra de e-commerce e a encomenda ser despachada há muita tecnologia envolvida que aos poucos deixa de atender apenas aos grandes varejistas para chegar aos médios e pequenos. Aqueles que têm dificuldade para se manter nos marketplaces. Para este nicho, que é imenso, diverso e pulverizado, a Luft Logistics criou a logtech Armazenaí, que funciona como plataforma de integração digital, central de armazenamento e despachante ao mercado full, formado pelas gigantes, como Mercado Livre e Magalu. Assim, os pequenos também ganham em escala e competitividade.

A empresa atua fisicamente nos galpões da Luft, aproveitando os recursos e aplicando tecnologias adaptadas e simplificadas. Na prática, na hora da entrega não importa de onde vem o produto, desde que esteja acessível ao entregador e chegue no comprador em tempo hábil. O desempenho medido pelas SLAs (sigla em inglês para acordos de nível de serviço) da logtech vão de 4 horas a 24 horas para ficar pronto para entrega.

Com a integração gradual dos sistemas de logística, quando veio a pandemia e a subsequente escalada do e-commerce, que de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), atingirá até R$ 273 bilhões em 2027, a Luft Logistics percebeu que era hora de ir atrás de novos clientes, afinal a empresa cresceu 300% neste cenário e daria para ir além. Foi daí que nasceu a Armazenaí.

No comando da operação estão os cofundadores André Maia (à esquerda) e Gustavo Barbosa. Com a afinação das ferramentas digitais, em 2023 eles perceberam haver maturidade para atrair pequenos varejistas. Gente que vende online bijuterias, roupas e produtos artesanais, por exemplo, mas que enfrenta dificuldades na entrega.

“Não adianta só ser rápido. É preciso ser acessível a varejistas de todos os portes”, afirma Barbosa. “Há vendedores que administram estoques e envios a partir de suas casas. Quando as vendas aumentam, a vida do sujeito vira um inferno doméstico”, conta. É aí que entra a Armazenaí, captando parte do estoque para seus armazéns, onde tudo fica cadastrado e pronto para quando a nota fiscal é emitida digitalmente.

“Entramos quando a capacidade física acaba. Daí trazemos as empresa para o fulfillment”, diz Barbosa. A marca cadastra e faz a integração sistêmica. O e-commerce fica pelo cliente. O segredo está em boa parte na solução digital. “Percebemos que pequenos e médios usam softwares de mercado (Bling e Tiny, por exemplo). Desenvolvemos integrações fáceis e agora eles conseguem aderir rápido, com pouco cliques. Tiramos toda a burocracia”, conta Maia, citando que outras opções são complexas e exigem contratos rígidos. Como o Armazenaí funciona no meio do caminho, manter estoques em todas os marketplaces deixou de ser necessário para os clientes. O custo fica em torno de 1% a 5% do valor da venda, conforme o ticket médio do cliente

“Um grande operador logístico não vai atender um cliente com faturamento abaixo de R$ 20 mil mensais. Nós fazemos isso”, completa Maia. Barbosa cita exemplos. “Atendemos um pequeno fabricante de bolsas femininas que vende para lojinhas multimarcas. Conosco ele consegue também vender direto. Tudo que está no mercado digital pode vir para cá. O mesmo vale para quem atua distribuindo produtos para revenda, como eletroportáteis, suplementos alimentares, artigos esportivos”. Alguns faturam R$ 50 milhões por ano, mas não tinham quem os atendesse adequadamente.

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