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Azul entra na negociação de créditos de carbono para empresas

Companhia aérea anuncia unidade de negócios dedicada a estratégias de compensação de emissões

A Azul Linhas Aéreas anunciou, nesta quarta-feira (12), a criação de uma unidade de negócios focada em estratégias de compensação de emissões de carbono para clientes corporativos. A iniciativa vem para oferecer soluções inovadoras a empresas de diversos setores, por meio de um portfólio diversificado de créditos de carbono.

A companhia firmou parcerias com a Auren, BTG Systemica, Caixa Econômica e GSS para garantir o fornecimento de créditos de alta integridade e confiabilidade. O objetivo é oferecer às empresas um leque de opções com preços competitivos, aliado à segurança da marca Azul.

“Queremos fornecer aos nossos clientes corporativos um portfólio robusto, com a segurança de nossa marca, bem como orientação especializada, garantindo que a aquisição de créditos seja eficiente, com foco na alta integridade e preços acessíveis”, explicou Filipe Alvarez, gerente de Sustentabilidade da Azul.

Inspirada por iniciativas de grandes empresas como BASF, DuPont e Lufthansa, a Azul, que é a única aérea no mundo com metas de redução de carbono de longo prazo aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi), aposta em sua expertise no setor para ampliar sua participação no mercado de carbono.

De acordo com Alvarez, o projeto começa com o mercado voluntário de créditos de carbono, mas já se prepara para o comércio regulado de emissões, que será regulamentado no Brasil nos próximos anos. “Nossa unidade se concentrará no mercado voluntário, mas também visará o futuro mercado regulado, oferecendo soluções confiáveis e acessíveis para empresas que desejam se preparar para a nova realidade do mercado de carbono”, acrescentou.

O mercado voluntário de carbono, globalmente, apresentou estagnação em 2024, com um valor estimado em US$ 1,4 bilhão, conforme o relatório da MSCI. A quantidade de créditos aposentados permaneceu estável em relação ao ano anterior, e os preços continuaram a cair, com média de US$ 4,8 por tonelada, uma redução de 20% em comparação a 2023.

No entanto, a MSCI aponta para um potencial de crescimento no setor, impulsionado por mais empresas adotando metas climáticas e pelo avanço de políticas ambientais. Até 2030, o mercado de carbono pode alcançar entre US$ 7 bilhões e US$ 35 bilhões, com projeções de até US$ 250 bilhões em 2050.

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