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Bionavis produzirá insumo para tratar doenças autoimunes

Joint venture sediada em Valinhos (SP) é formada por EMS, Hypera, União Química e Aché

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) nacional para o medicamento biológico Infliximabe, em Valinhos, no interior de São Paulo. A fabricação será conduzida pela Bionovis, uma joint venture formada pelas farmacêuticas brasileiras EMS, Hypera, União Química e Aché.

Durante a visita à planta industrial, o vice-presidente e ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, celebrou o marco, destacando que “esse dia é histórico. Isso é um grande salto científico para o Brasil.”

Atualmente, 95% dos IFAs utilizados no Brasil são importados. Com a nova unidade, que terá capacidade para produzir 250 kg de proteína de medicamentos biológicos por ano, a Bionovis atenderá integralmente a demanda nacional e ainda poderá exportar o produto.

O projeto, que recebeu investimentos de R$ 800 milhões em infraestrutura, capacitação e tecnologia, integra a Nova Indústria Brasil (NIB), uma iniciativa que prevê a aplicação de R$ 59,2 bilhões em recursos públicos e privados entre 2023 e 2026 no setor.

O medicamento Infliximabe é utilizado no tratamento de doenças autoimunes como doença de Crohn, colite ulcerativa, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite psoriásica e psoríase.

A produção do IFA é fruto de uma parceria entre a Johnson & Johnson, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Biomanguinhos) e a Bionovis, que se comprometerá a fornecer 260 mil frascos do medicamento por ano.

“O SUS é o grande sustentáculo do que estamos fazendo aqui”, afirmou o presidente da Bionovis, Odnir Finotti. Ele ressaltou que a viabilidade do projeto foi garantida por meio das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), uma política pública que fomenta a produção local de medicamentos.

O governo federal tem como objetivo aumentar a produção nacional de medicamentos e insumos médicos, elevando a participação dos atuais 45% para 50% até 2026, com a meta de alcançar 70% até 2033. O projeto conta com apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

(Agência Brasil)

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