Levantamento da Confi Neotrust, em parceria com a ClearSale, mostra que volume do período representa 4,7 milhões de pedidos
A Black Friday fechou o dia com o faturamento em mais de R$ 3,1 bilhões – valor 34,18% menor que no mesmo período do ano passado. O volume representa mais de 4,7 milhões de pedidos, cerca de 28,24% menor do que em 2021. O levantamento exclusivo considera as vendas de quinta-feira (24), às 0h00 até sexta-feira (25), às 19h. Os dados são do monitoramento Hora a Hora da Confi Neotrust, em parceria com a ClearSale. As categorias que mais faturaram foram eletrodoméstico, telefonia, eletrônicos, informática, moda e acessórios.
“Estamos vendo uma Black Friday bem fraca no e-commerce brasileiro, com resultados abaixo do ano anterior quando comparamos com o mesmo período. A queda tem atingido não somente o faturamento, mas também o número de pedidos vendidos e o ticket médio. Uma categoria que se destacou até agora é a de eletrodomésticos – que está à frente da categoria de telefonia que perdeu 5 pontos percentuais de participação em relação ao mesmo período em 2021. Além de eletrodomésticos, as categorias moda e acessórios também estão se destacando” afirmou a head de Inteligência da Confi Neotrust, Paulina Dias.
Já em total de fraudes evitadas pela ClearSale no e-commerce brasileiro, o valor chegou a R$ 25 milhões, totalizando 20.297 ações fraudulentas. Para o head de estratégia de mercado da ClearSale, Marcelo Queiroz, mesmo com a baixa nas vendas no e-commerce, o cenário ainda é propício para os golpistas. “Fizemos uma projeção de que evitaríamos cerca de R$ 50 milhões na Black Friday. Segundo os dados apurados até o momento, há uma tendência em atingir esse número, mesmo que a data, em relação às vendas, esteja mais fraca, comparada ao último ano. Isso é uma amostra de que, sim, os fraudadores sempre estão atrás de novas oportunidades, ainda mais quando consideramos o crescimento do Pix como forma de pagamento neste ano”, comentou o executivo.
Em relação aos meios de pagamentos durante a Black Friday, os mais utilizados no e-commerce foram: cartão de crédito (47,90%), seguido e-wallet, cashback, débito e (26,82%). O Pix somou 15,58%, e o boleto bancário perdeu espaço, atingindo 9,7%.