A coluna de Carlos Madeiro no UOL traz nesta segunda-feira (11) uma reportagem que mostra que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode selar um acordo com a Organização Arnon de Mello (OAM) que aliviaria boa parte da dívida de R$ 64 milhões do grupo, evitando o risco de falência. Baseada em Alagoas, a OAM é da família do ex-presidente e agora senador Fernando Collor de Mello (PTB), que é seu principal acionista
Aditivo de renegociação pede carência de 12 meses e mais de 10 anos de prazo para quitação junto ao banco de fomento
A coluna de Carlos Madeiro no UOL mostra nesta segunda-feira (11) que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estaria perto de selar um acordo com a Organização Arnon de Mello (OAM) para um vantajoso plano de recuperação judicial. O banco de fomento é o principal credor de uma dívida de R$ 64 milhões que pode falir a empresa de comunicação. Baseada em Alagoas, a OAM é da família do ex-presidente e agora senador Fernando Collor de Mello (PTB), seu principal acionista.
As negociações seguem há três meses. O BNDES avalia um aditivo apresentado na segunda-feira (4) que altera a proposta inicial de renegociação, estabelecendo um perdão de 70% (valor de 2019, sem incluir correções) de um débito de R$ 14,4 milhões.
Caso fechado o acordo, a reportagem indica que haveria uma carência de 12 meses para o início do pagamento e prazo de 126 meses para a quitação (10 anos e meio). Assim como a OAM, o BNDES informou que não comenta negociações em andamento. Por meio de sua assessoria, o senador Fernando Collor informou que não fala sobre a recuperação judicial.
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