Estudo da RGS Partners revela que principais consolidadores somaram 16 operações no segmento em 2021
Considerando os principais consolidadores, o Brasil somou 81 fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) no segmento de ensino básico desde de 2016 – só em 2021 foram 16 transações. Os dados são de um estudo elaborado pela RGS Partners, butique de M&A focada em médias empresas. Em sua maioria foram aquisições de 100% do negócio. O destaque de 2020 é do grupo Eleva, que adquiriu as 51 unidades da Cogna. A iniciativa foi a maior operação de M&A na educação básica, somando R$ 964 milhões.
De acordo com o estudo setorial, cada vez mais o segmento de ensino básico tem se mostrado atrativo para investidores. “Assim como na saúde, temos um aumento na demanda por serviços por conta do envelhecimento populacional. Na educação, apesar do número de filhos por família estar reduzindo ao longo do tempo, o valor disponível para investimento por filho aumenta, pois é uma prioridade no orçamento familiar. A educação privada ganhará espaço e deve passar por significativa consolidação nesta década”, pontua o sócio da RGS, Pedro Scharam.
O Brasil possui quase 9 milhões de alunos e R$ 80 bilhões de negócios fechados por ano no ensino básico privado. “Entre os consolidadores mais ativos, estão a Bahema, Eleva, Grupo SEB, Inspira e Rede Decisão”, completa.
M&A por região
Desde 2016, mais de 50% de todas as transações de educação básica, considerando os principais consolidadores no Brasil, foram registradas na região Sudeste (53,1%). Em segundo lugar, aparece o Sul, com 24,7%, seguido de Nordeste (9,9%), Norte (7,4%) e Centro-Oeste (4,9%).
São Paulo é o estado com maior volume de operações, com 19 (23,8%), seguido de Paraná com 14 transações (17,5%) e, em terceiro lugar, Rio de Janeiro, com 13 (15,9%).
O que MONEY REPORT publicou