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Brasil se torna estratégico para o vinho chileno ultrapremium

Novo CEO da Santa Rita Estates, Javier Bitar Hirmas esteve em São Paulo pela primeira vez para reforçar a participação do grupo no nicho acima de US$ 120

Por Celso Masson

Considerado uma das praças estratégicas para o crescimento das vinícolas do grupo Santa Rita Estates, o Brasil foi o destino escolhido pelo recém-empossado CEO Javier Bitar Hirmas para sua primeira viagem internacional no cargo, há pouco mais de um mês. A escolha se justifica plenamente. “O Brasil tem um tremendo potencial de crescimento. Os consumidores brasileiros estão abertos a aprender e a pagar mais por vinhos de qualidade, sempre que compreendem seu valor”, afirmou durante jantar em São Paulo ao qual MONEY REPORT esteve presente. “Acreditamos que é crucial contar a história por trás de cada vinho e estabelecer uma comunicação sincera”, disse o engenheiro civil formado pela Universidade do Chile que já dirigiu empresas de diversos setores.

Durante a última década, o mercado brasileiro se consolidou como um dos mais importantes para o vinho chileno, alcançando em 2023 o primeiro lugar como destino de exportação, somando receita de US$ 172,7 milhões. Fundada em 1880, a Vinícola Santa Rita já foi premiada 11 vezes no ranking As Marcas de Vinho Mais Admiradas do Mundo, elaborado pela revista inglesa Drinks International. Também levou por dez vezes consecutivas o título de Winery of the Year, oferecido pela revista Wine & Spirits.

Dona de uma das principais marcas do mercado brasileiro, a 120 Reserva Especial, a Santa Rita tem explorado também o potencial do enoturismo, considerado por Hirmas como uma excelente oportunidade para fortalecer a relação com o consumidor. “Hoje os turistas brasileiros representam cerca de 55% dos nossos visitantes internacionais, o que para nós é de extrema importância”, afirmou.  

Mesmo antes da chegada do novo CEO, a vinícola já apostava na introdução de linhas de alta gama entre os brasileiros, como Colección de Orígen, Carmen Legacy e o ícone Casa Real Reserva Especial. Composta por quatro garrafas (Bougainville, Pewën de Apalta, Triple C e Floresta), a Colección de Origen é o resultado do esforço em valorizar a diversidade e a singularidade dos vinhos produzidos no Chile. Seus rótulos encontram inspiração no centenário parque da vinícola Santa Rita, expressando seus diferentes cenários e paisagens.

Explorando alguns dos melhores terroirs do Chile, a linha Carmen Legacy conta uma história em cada rótulo, com destaque para o espumante Brut Nature e as linhas Carmen Delanz (no destaque), Carmen D.O. e Carmen Gold. Para este ano, a expectativa é vender mais de 2 mil caixas a um valor superior a US$ 120, o que o posicionaria entre os cinco principais players nesta categoria de preço. “O Brasil é um mercado estratégico para nós por seu tamanho e diversidade. Os consumidores brasileiros têm uma forte afinidade com o vinho chileno, o que nos abre uma boa janela competitiva”, disse Hirmas. “Seguiremos fortalecendo nossa estratégia no segmento de alta gama que incorpora nossa experiência turística em Alto Jahuel, uma das mais relevantes em âmbito mundial.”

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