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Brasileira é a nova COO da CryptoMarket

Plataforma de exchange de criptomoedas referência na America Latina escolheu Denise Cinelli para impulsionar os negócios durante a fase de regulação do setor no país

Uma das principais exchanges de criptomoedas da América Latina, a chilena CryptoMarket anunciou nesta segunda-feira (15) a promoção da brasileira Denise Cinelli, 42 anos, ao cargo de chief opperating officer (COO).

A jornada de Cinelli na empresa iniciou em 2018, quando ingressou como agente de customer care. Sua rápida ascensão a levou ao cargo de gerente-geral no Chile, em 2020. Em 2023, ela foi nomeada diretora para o Brasil, assumindo a missão de expandir a presença da CryptoMarket. Agora, ao se tornar COO, ela assumirá de expandir os negócios no resto da América Latina.

“Chegando ao Chile, tive meu primeiro contato com esse universo fascinante. Trabalhando na empresa, tive a oportunidade de crescer profissionalmente e me aprofundar em todas as áreas. O que era inicialmente apenas curiosidade se transformou em uma paixão avassaladora por esse mercado em constante evolução“, disse.

Denise concilia com eficiência suas vidas profissional e pessoal. Mãe de primeira viagem de Murilo, de apenas dois anos, ela demonstra que é possível alcançar grandes objetivos profissionais sem abrir mão da maternidade.

“Ao retornar da licença-maternidade, o cenário era bem mais desafiador. A CryptoMarket expandia sua atuação para novos mercados, o que resultou em um número significativamente maior de clientes e, consequentemente, em um aumento substancial na demanda por meu tempo. No entanto, tanto eu quanto a empresa reconhecemos que estou preparada para assumir este novo desafio.”

Em um setor em constante evolução, o objetivo da COO é otimizar seus processos internos. “Operar nesse mercado, seja abrindo ou gerenciando ordens, envolve um volume enorme de dados. Isso pode ser desafiador tanto para quem está começando quanto para quem oferece suporte. Por isso, me dedico a capacitar nossa equipe e tornar nossos processos mais fluidos e organizados. Acredito que essa é a chave para oferecer a melhor experiência possível aos nossos usuários”, afirma.

No Brasil

No Brasil, a CryptoMarket compete com os grandes Binance e Mercado Bitcoin, já estabelecidas. Por ser uma empresa ainda em fase de crescimento, a equipe de Denise se dedica a fortalecer a marca e aumentar sua visibilidade no país.

“Esses esforços já estão rendendo frutos. Direcionamos nossas atenções ao B2B e ao B2C. Em breve iniciaremos colaborações com prefeituras e órgãos governamentais, engajando-nos diretamente no acompanhamento das consultas públicas do Banco Central sobre a regulamentação das corretoras no país. Temos nossas propostas em desenvolvimento”, detalha.


Regulamentação

A maioria das exchanges operam em paraísos fiscais para evitar regulações. Já a CryptoMarket adota uma abordagem diferente. Denise e sua equipe acreditam firmemente que essa prática, a longo prazo, prejudicará o negócio. A prioridade é seguir os trâmites regulatórios, mesmo que demandem mais esforço, como forma de garantir segurança e transparência aos clientes.

Ela destaca que a falta de regulamentação cria um ambiente propício às fraudes e pirâmides, prejudicando os investidores. “Queremos que as pessoas tenham a liberdade para investir em criptos, mas com a garantia de que estão operando em um ambiente regulamentado e transparente, o que é fundamental para o crescimento sustentável do mercado no Brasil.”



Exchange do futuro

O mercado de criptomoedas, segundo Denise, não poderia ser mais promissor do que agora. “O impacto das criptomoedas no mercado financeiro é similar ao que a Netflix causou nas locadoras, a Airbnb nos hotéis e o Uber nos táxis: uma disrupção fundamental. Acreditamos que representa uma evolução, conectando pessoas que reconhecem seus benefícios e comprovam sua efetividade superior ao sistema tradicional.”

Prova disso é a criação de bancos digitais por grandes varejistas e a busca por integrar criptomoedas pelos bancos tradicionais. “As criptomoedas devolveram o controle do dinheiro ao usuário. Ao contrário do saldo bancário, um número fictício, as criptomoedas em sua carteira são suas. Você é dono do seu dinheiro. O sistema bancário tradicional, que utiliza seu dinheiro para gerar lucros, está se mostrando frágil, como evidenciado por eventos como a guerra na Ucrânia.” finaliza Denise.

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