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Brasileiros usam, mas não confiam em redes para compras

Pesquisa revela que a segurança dos dados e a confiabilidade das plataformas são as principais barreiras para o consumo online

A confiança é um pilar fundamental nas relações entre consumidores e marcas, especialmente na era digital. Em um cenário onde a segurança dos dados e a confiabilidade das plataformas são cada vez mais questionadas, entender e valorizar a confiança pode ser determinante para o sucesso ou fracasso de uma empresa. A pesquisa “Voz do Consumidor”, realizada pela PwC, traz à tona essa realidade, evidenciando a complexidade e as contradições que permeiam o consumo por meio de mídias sociais.

O estudo revela uma inconsistência na percepção dos consumidores em relação às mídias sociais. Embora 49% dos brasileiros e 46% dos consumidores globais utilizem essas plataformas para interagir com marcas, a confiança nesse meio ainda é baixa. Questões relacionadas à segurança e à confiabilidade estão no cerne das preocupações, e as mídias sociais são, de fato, consideradas o canal menos seguro para atividades de consumo.

Entretanto, há aspectos positivos: 67% dos consumidores globais e 78% dos brasileiros usam as redes sociais para descobrir e avaliar produtos, mostrando que, apesar das preocupações, as plataformas digitais têm um papel importante na jornada de compra.

Preocupações com a segurança de dados

A segurança dos dados pessoais é outra questão crítica destacada pela pesquisa. Globalmente, 80% dos consumidores exigem garantias de que suas informações não serão compartilhadas sem consentimento. No Brasil, essa preocupação é ainda maior, com 86% dos entrevistados expressando a mesma exigência. Ao todo, 85% dos brasileiros e 71% dos consumidores globais demonstram preocupação com a proteção de seus dados nas mídias sociais.

Tecnologia e IA: confiança limitada

A pesquisa também explora a confiança dos consumidores em tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial (IA). Embora mais da metade dos consumidores confie na IA para tarefas simples, como fornecer recomendações de produtos, há uma resistência maior em confiar na tecnologia para serviços mais sensíveis, como assistência à saúde. No Brasil, 62% dos entrevistados acreditam que a IA pode executar tarefas como compilar informações sobre produtos antes da compra, mas a confiança diminui quando se trata de interações mais pessoais.

ESG: consumo consciente em ascensão

Em termos de ESG (Ambiental, Social e Governança), o estudo destaca uma crescente motivação dos consumidores por práticas de consumo consciente. Métodos de produção que priorizam a redução de resíduos, embalagens ecológicas e impacto positivo no meio ambiente são altamente valorizados. No Brasil, 43% dos consumidores priorizam a redução de resíduos e reciclagem, enquanto 39% optam por embalagens ecológicas.

Por outro lado, as mensagens de responsabilidade social e engajamento comunitário das marcas parecem ter menos influência sobre os consumidores, com apenas 27% dos brasileiros e 20% dos consumidores globais sendo impactados por essas iniciativas.

A urgência das mudanças climáticas

A pesquisa também revela que os efeitos das mudanças climáticas estão profundamente enraizados na percepção dos consumidores. No Brasil, 94% dos entrevistados afirmam sentir as mudanças em seu dia a dia, e uma parcela significativa, 47%, está disposta a comprar produtos sustentáveis para reduzir seu impacto ambiental.

A pesquisa da Pwc abrangeu 31 países e ouviu mais de 20 mil consumidores.

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