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BTG Pactual bate recorde de lucro e encerra 2024 com R$ 12,3 bi

Houve crescimento de 18% em relação ao ano anterior

O BTG Pactual registrou um desempenho histórico em 2024, alcançando um lucro líquido de R$ 12,3 bilhões, um crescimento de 18% em relação ao ano anterior. No quarto trimestre, o banco reportou um lucro de R$ 3,3 bilhões, um aumento de 15% na comparação com o mesmo período de 2023.

A receita total do banco no último trimestre chegou a R$ 6,7 bilhões, representando um avanço de 19%. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) ajustado ficou em 23%, uma leve redução em relação ao trimestre anterior, mas no acumulado do ano atingiu 23,1%, em linha com a projeção de crescimento contínuo.

A eficiência operacional também foi um dos destaques do período, com o índice de eficiência melhorando de 38,2% para 37,5%, evidenciando um melhor controle de custos e maior rentabilidade.

Destaques setoriais

A área de corporate lending teve um crescimento expressivo de 27%, atingindo R$ 6,5 bilhões em receitas e ultrapassando o segmento de sales and trading, que tradicionalmente liderava a contribuição de faturamento no banco. Apesar de uma leve queda de 4%, a unidade de sales and trading registrou R$ 5,9 bilhões em receitas.

O portfólio de crédito do BTG Pactual avançou 29% no ano, totalizando R$ 221,6 bilhões. No investment banking, houve uma recuperação robusta, com faturamento de R$ 2,1 bilhões, um crescimento de 30%, impulsionado por operações de estruturação de dívida e fusões e aquisições (M&A).

Já as divisões de asset e wealth management cresceram 29% e 23%, respectivamente, captando R$ 247 bilhões ao longo do ano. Com isso, o banco encerrou 2024 administrando R$ 1,9 trilhão em recursos de clientes.

Quarto trimestre e perspectivas para 2025

No quarto trimestre, o banco manteve um ritmo acelerado de captação, adicionando R$ 50 bilhões em novos recursos. As áreas de asset e wealth management tiveram receitas de R$ 509 milhões e R$ 862 milhões, respectivamente, enquanto o investment banking avançou 10% na comparação anual, alcançando R$ 510 milhões.

A carteira de crédito teve um crescimento de 35% no ano e 7% no trimestre, somando R$ 1,8 bilhão em receitas. Em sales and trading, o avanço anual foi de 10%, mas com uma leve queda de 7% frente ao trimestre anterior, chegando a R$ 1,5 bilhão.

Após distribuir R$ 1,72 bilhão em juros sobre capital próprio, o BTG encerrou o ano com um índice de Basileia de 15,7%.

Expansão e aquisições

O ano de 2024 também foi marcado por importantes aquisições estratégicas. O BTG comprou a corretora Órama, adicionando R$ 61 bilhões em ativos sob gestão, além da Sertrading, ampliando sua atuação em comércio exterior. Outra movimentação importante foi a aquisição do M.Y. Safra Bank, fortalecendo sua presença nos Estados Unidos. Já em 2025, o banco iniciou o ano adquirindo a operação brasileira do Julius Baer.

“Mantemos em 2025 nossos compromissos de oferecer soluções inovadoras e serviços de excelência aos nossos clientes e seguir buscando expansão de retorno aos nossos acionistas”, afirmou o CEO Roberto Sallouti na divulgação dos resultados.

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