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BTG Pactual tem lucro recorde de R$ 2,17 bi no 2º tri

As receitas no período também foram recorde em base trimestral e chegaram a R$ 4,513 bilhões

O BTG Pactual reportou lucro líquido de R$ 2,17 bilhões no segundo trimestre deste ano, conforme comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (9), avanço de 26,6% sobre igual período do ano passado, quando o banco registrou lucro de R$ 1,67 bilhão. 

As receitas no segundo trimestre também foram recorde em base trimestral e chegaram a R$ 4,513 bilhões, representando um aumento de 19,7% se comparado ao segundo trimestre do ano passado e uma elevação de 3,7% frente ao primeiro trimestre.

As receitas totais do banco também registraram o melhor volume da história, em R$ 4,51 bilhões, aumento de 19,7% na comparação anual. O retorno ajustado sobre o patrimônio (ROAE) foi 21,6%, o melhor resultado desde 2016, e o índice de Basileia fechou o trimestre em 15,2%.

O retorno sobre o patrimônio ajustado chegou a 21,6%, o mais elevado desde 2016. O retorno subiu 6 pontos porcentuais frente ao mesmo trimestre de 2021 e 0,1 ponto porcentuais em relação ao primeiro trimestre.

“Pelo segundo trimestre consecutivo entregamos o melhor resultado da nossa história, com recordes de receita e lucro líquido aliado a um balanço robusto e bem capitalizado. Adicionalmente, nosso estoque de ativos sob gestão cresce a cada trimestre refletindo nosso compromisso de longo prazo com nossos clientes e a solidez de nossas atividades. Com dedicação e transparência, seguiremos focados em crescer de forma sustentável e gerar valor para nossos stakeholders”, afirma Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.

Apesar do fraco desempenho do mercado de ações, o banco destaca haver um “pipeline” robusto para o segundo semestre quando considerados os mercados de dívida e M&A (fusões e aquisições).
Assim, são esperadas receitas em patamar “robusto” para o banco de investimento. No segundo trimestre, a receita dessa área atingiu R$ 485,3 milhões, recuo anual

Assim, são esperadas receitas em patamar “robusto” para o banco de investimento. No segundo trimestre, a receita dessa área atingiu R$ 485,3 milhões, recuo anual de 29%, mas crescimento de 38,3% em relação ao primeiro trimestre do ano.

Setores responsáveis

Renato Cohn, CFO do banco, destacou que a instituição manteve sua liderança na área de banco de investimentos em diversos rankings da indústria no segundo trimestre. De acordo com ele, os segmentos de dívida e M&A tiveram contribuições importantes em termos de receita, mas mesmo o mercado de ações, com fraca atividade, teve uma performance melhor do que no primeiro trimestre.

Sobre a área de gestão de recursos, os executivos destacaram o fluxo de investidores para a renda fixa e afirmaram que a companhia consegue atrair e manter clientes em diferentes ciclos econômicos com uma oferta completa de produtos.

Retorno sobre o patrimônio

O BTG Pactual quer seguir entregando um retorno ajustado sobre o patrimônio (ROAE) acima de 20%. No segundo trimestre, o indicador ficou em 21,6%, após registrar 21,5% no primeiro trimestre e 21,0% no segundo trimestre de 2021.

Renato Cohn destacou ainda que índice de Basileia da instituição fechou o trimestre em 15,2%, de 15% no trimestre anterior e 17,3% um ano antes. “Como a gente vem destacando, podemos manter o mesmo nível de crescimento das receitas à medida que grande parte das nossas áreas de negócios cresce sem utilização de capital, aumentando assim a nossa rentabilidade e contribuindo para um balanço sólido, com capital robusto e rentável”, afirmou.

Expectativa com a deflação

Com o impacto da redução de combustíveis e energia elétrica, o Brasil teve deflação (queda de preços) de 0,68% em julho, informou nesta terça-feira (9) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O BTG não tem previsão do impacto econômico que os últimos indicadores podem proporcionar “Fica ainda uma certa dúvida de como essa desoneração tributária vai se comportar em 2023. Se voltar em uma carga semelhante dos combustíveis, você terá uma alta de inflação. Se isso acontecer, o Banco Central esperará um pouco mais para atuar numa possível queda de juros. Por isso, dizemos que não temos uma visibilidade ainda. O grande susto com o cenário inflacionário que a gente teve há alguns meses está agora mais controlado, então a gente pode, sim, até o final do ano, 2023, ver uma possibilidade de diminuição de juros.”, explicou Cohn.

Eleições

No cenário macroeconômico, o CFO não enxerga a eleição como um grande evento que impacte a economia. “Julgamos que os dois candidatos vão manter uma certa disciplina fiscal, com pequenas diferenças, mas sem nenhum evento disruptivo. O mercado enxerga da mesma forma, já que é um mercado ajustado para qualquer cenário seja qual candidato vencer. Não vemos nenhum ajuste de política monetária.”.

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