Receitas totais alcançaram R$ 17,2 bilhões, aumento de 24% em relação a 2021
No ano de 2022, o lucro líquido ajustado do BTG Pactual atingiu R$ 8,3 bilhões, alta de 28% em relação ao ano anterior. Em igual base de comparação, o total de receitas foi de R$ 17,2 bilhões, aumento de 24%, divulgou o banco nesta segunda-feira (13).
No quarto trimestre de 2022, as receitas totais atingiram R$ 3,6 bilhões, crescimento de 4% em relação ao mesmo período de 2021. O lucro líquido ajustado foi de R$ 1,8 bilhão, em linha com a mesma base de comparação.
O lucro líquido ajustado por unit foi de R$ 0,46 por papel e o retorno ajustado de R$16,7%, anualizado sobre o patrimônio líquido médio do banco (“ROAE anualizado”).
Em 31 de dezembro de 2022, os ativos totais do BTG somaram R$ 450,6 bilhões, um aumento de 2,4% em comparação com o trimestre findo em 30 de setembro de 2022. O índice de Basileia se manteve estável em 15,1%
O banco reportou crescimento expressivo nas principais linhas de negócios no ano, com destaque para o aumento da contribuição das franquias de clientes na receita total. Em 2022, o BTG captou R$ 254 bilhões, alcançando R$ 1,3 trilhão em recursos de clientes sob gestão e administração. No trimestre, a captação líquida foi de R$ 68 bilhões.
“Em 2022 entregamos recordes de receita e lucro líquido, apesar do ambiente macroeconômico mais desafiador e de eventos não recorrentes que impactaram nosso resultado. Nossa performance reflete a diversificação das nossas áreas de negócio e a excelência dos nossos serviços prestados à clientes e parceiros. Apesar de todos os desafios, esperamos retornos superiores em 2023, com maior alavancagem operacional e níveis de capital e liquidez possivelmente ainda superiores.”, afirma Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.
Devido ao caso Americanas, o banco decidiu provisionar R$ 1,12 bilhão na área de corporate & sme lending em função da exposição de crédito e R$ 77 milhões na área de sales & trading em função de sua exposição a outros instrumentos financeiros.
“Este evento específico também impactou as despesas com bônus, reduzidas em R$ 153,1 milhões, e as despesas com imposto de renda e contribuição social, que diminuíram R$ 466,9 milhões neste trimestre. Dessa forma, no agregado, as provisões não recorrentes impactaram negativamente o lucro líquido do BTG Pactual em R$ 580,0 milhões”, explica o banco.
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