Com patrimônio líquido de R$ 3,2 bilhões, varejista alcançou um lucro líquido de R$ 37 milhões entre abril e junho deste ano

O grupo Casas Bahia reportou ao mercado um lucro líquido de R$ 37 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo um prejuízo de R$ 492 milhões registrado no mesmo período de 2023. O ebitda ajustado da companhia foi de R$ 452 milhões, com queda de 3,5%, com uma margem ebitda 0,7 ponto porcentual maior, em 7%. A receita líquida da varejista caiu 13,5% e ficou em R$ 6,479 bilhões.

No conceito mesmas lojas, que não considera as vendas dos seis estabelecimentos fechados no último ano, a companhia que havia registrado queda de 9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação anual, agora tem estabilidade, com perspectiva de melhora. Já na venda online, a expectativa é de alguma melhora a partir do quarto trimestre, com mais relevância em 2025.

Na margem bruta, o patamar de 30,7% nesse trimestre foi 1,5 ponto superior ao mesmo período de 2023. Na parte de serviços, a participação de serviços e soluções financeiras em relação à receita líquida aumentou para 16%, sobre 12% no primeiro trimestre de 2023.

A companhia ainda teve despesas de pessoal com redução de 9,5% no semestre, sobre o mesmo período de 2023, com redução de 20% do quadro de funcionários, o que representa mais de 10 mil posições a menos. Na liderança, o corte foi de 40%. Na parte de estrutura, nove centros de distribuição foram readequados, sendo quatro encerrados.

A Casas Bahia ainda apresentou uma dívida líquida ajustada de R$ 1 bilhão e patrimônio líquido de R$ 3,2 bilhões. No segundo trimestre, o caixa incluindo recebíveis não descontados totalizou R$ 2,9 bilhões. Já o indicador de alavancagem financeira, medido pelo caixa líquido sobre o ebitda ajustado dos últimos 12 meses ficou em 1,1x. Considerando o saldo de fornecedor convênio e o saldo de CDCI (crediário), o mesmo indicador ficou em 2,6x.