Um estudo global da PwC mostra que 69% dos líderes de empresas da indústria do consumo acreditam em um panorama econômico melhor nos próximos 12 meses, com a pandemia do novo coronavírus ficando cada vez mais para trás, enquanto 18% acham que o cenário mais provável no período será o de desaceleração. Já para 12% não haverá avanço e nem retrocesso, com a estagnação econômica dando o tom. Mais da metade (55%) dos CEOs entrevistados também apostam na melhoria da rentabilidade nos próximos 12 meses, ao passo que 33% afirmaram ter confiança no crescimento de suas empresas. Considerando um prazo de três anos, os executivos se mostram mais otimistas, e 45% acreditam que suas empresas crescerão dentro deste período.
Apesar de apostarem em dias melhores após um ano de desafios e adequações, em razão da crise sanitária, os líderes do setor também trabalham com temores e traumas. Na avaliação da PwC, isso é uma prova de que as dificuldades recentemente enfrentadas deixaram marcas. Cerca de 60% dos CEOs sondados declararam que, atualmente, as principais ameaças às empresas são a pandemia e outras crises sanitárias. Eentre os riscos enumerados em seguida destacam-se excesso de regulação (39%), incerteza em relação a políticas (38%), crescimento econômico incerto (37%), ameaças cibernéticas (36%) e aumento das obrigações tributárias (35%).
De acordo com o levantamento, 37% dos CEOs ligados ao setor afirmaram que passarão a trabalhar com maior foco na produtividade por meio da automação e da tecnologia, enquanto 34% apostarão em mudanças na cultura e nos comportamentos no ambiente de trabalho. Outros 32% pretendem trabalhar com mais foco nas competências e na adaptabilidade dos profissionais. Apenas 13% dos executivos da área indicaram que tentarão melhorar a competitividade do negócio por meio de salários, incentivos e benefícios oferecidos aos profissionais da empresa.