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Citrosuco anuncia metas globais de ESG até 2030

Líder global em suco de laranja se compromete a atingir 100% de fornecimento sustentável e reduzir emissões de CO2

Maior exportadora de suco de laranja do mundo, a Citrosuco, com sede em Matão, no interior do Estado de São Paulo, acaba de estabelecer seus compromissos nas áreas ambiental, social e de governança (ESG) até 2030.

A companhia confirmou que, até o fim da década, 100% de sua cadeia de suprimento terá que adotar práticas sócio-ambientais sustentáveis mensuráveis e certificadas, e agora projeta que, com esforços nessa e em outras frentes, reduzirá suas emissões de gases em quase 30% nos escopos 1, relacionado às operações diretas da própria empresa, e 2, que envolvem o consumo de energia elétrica.

“Conscientes de que a sustentabilidade é uma jornada, demos mais um passo para construir uma empresa cada vez mais sustentável e, assim, criar valor de longo prazo para todos”, conta Mario Bavaresco (imagem), CEO da Citrosuco. “Esse importante passo é pautado pela definição dos nossos compromissos e metas sobre os temas ambientais, sociais e de governança (ESG) que serão entregues até 2030”, completou. 

Captura de CO2

A empresa calcula que seus pomares já capturam mais de 500 mil toneladas de CO2. Com a meta de redução de 28% as emissões nos escopos 1 e 2 até 2030, o volume removido poderá alcançar 1,6 milhão de toneladas até 2030. Para a redução de emissões no escopo 3, sobre as quais a responsabilidade da companhia é indireta, os critérios internacionais ainda estão sendo afinados e as metas, idem.

Além de perseguir 100% de conformidade sócio-ambiental em sua cadeia de fornecimento de laranja, com foco em reservas legais, áreas de proteção permanente, erosão do solo, gestão de resíduos, uso e destinação de embalagens de agroquímicos e questões agronômicas – além das trabalhistas -, nas áreas agrícolas sob sua influência a Citrosuco também quer ampliar o fomento da biodiversidade.

Clauber Andrade, diretor de sustentabilidade da companhia, realça que mais de 19 mil hectares de áreas de conservação já estão sendo gerenciados, e que continuará havendo avanços com o aumento da produção de abelhas e mel, expansão de viveiros de mudas nativas e monitoramento da fauna e da flora. Como recorre à irrigação em várias fazendas, a empresa investe na gestão dos recursos hídricos.

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