Agência de viagens do grupo 123milhas – que teve pedido de recuperação suspenso – informou que, embora as empresas tenham operações independentes, impacto no setor afetou capacidade financeira
A plataforma de vendas de passagens Maxmilhas pediu para ser incluída no processo de recuperação judicial da 123milhas e da holding Novum Investimentos e Participações, que controla ambos os negócios. No pedido, que inclui a plataforma de hospedagem Lance Hotéis, a empresa alega ter dívidas de R$ 226 milhões.
O pedido veio após a Justiça de Minas Gerais suspeneder o processo de recuperação judicial do grupo, aprovado no final de agosto. A Maxmilhas informou que está “sofrendo com os reflexos da crise econômico-financeira que ensejou o pedido de recuperação judicial das primeiras recuperandas”. No primeiro momento, quando as empresas entraram com a solicitação de RJ, a operação declarou que os negócios estavam fluindo.
Com a repercussão do caso envolvendo a coirmã e todo o questionamento sobre o modelo de negócios, a empresa optou por seguir o mesmo caminho do grupo, que inclui ainda a HotMilhas. No texto enviado à justiça, a empresa requer a entrada no processo de recuperação e a antecipação dos feitos, com a blindagem de 180 dias. A solicitação busca evitar que ações judiciais de credores e eventuais ganhos de causa abalem ainda mais a estrutura do negócio. O valor total das dívidas do grupo, somando os R$ 226 milhões da Maxmilhas, supera R$ 2,5 bilhões.
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