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Como a greve dos roteiristas afeta o lazer dos brasileiros

Paralisação abre espaço para produções de outros países. Pode ser hora de tentar filmes e séries diferentes

Na terça-feira (2), o sindicato de roteiristas nos Estados Unidos (a Writers Guild of America – WGA), anunciou a paralisação nacional de 11 mil profissionais. A categoria quer melhores condições de trabalho, prazos de entrega mais dilatados e melhor remuneração para os que compõem a base do cinema e na televisão. O protesto foi decidido após negociações longas e frustradas com a entidade que representa os grandes estúdios (a Alliance of Motion Picture and Television Producers – AMPTP). A greve é discutida pela WGA desde o final de 2022.

Esse embate é o maior desde a última grande greve, ocorrida entre 2007 e 2008, e que acarretou perdas de US$ 2 bilhões para o setor. Entre as séries afetadas na ocasião estavam Supernatural, Heroes, Lost, 3rd Rock, Gossip Girl e Prison Break. Alguns filmes também foram prejudicados e até cancelados, como a Liga da Justiça de George Miller.

Mas o que o consumidor brasileiro – ou de qualquer lugar – tem com isso? Diretamente nada, mas a vida pode ficar mais chata com a redução da oferta de lazer nas séries de TV e produções de canais de TV paga e plataformas de streaming.

Até coisa nossa

Se a coisa durar, os efeitos serão graduais, mas constantes. As primeiras produções a serem canceladas ou paralisadas por falta de conteúdo são os talk shows. As séries, minisséries e longas deverão sentir o impacto meses depois, com cronogramas de lançamentos afetados e, consequentemente, as estimativas de faturamento dos estúdios, que podem atingir bilhões de dólares. Filmes que ainda na fase de filmagem devem atrasar, já que os roteiristas não estão disponíveis para executar no prazo as mudanças inevitáveis de última hora – as produções americanas costumam rodar finais alternativos avaliados em sessões de pesquisa. Assim, as produções dos próximos meses devem ser atrasadas.

A solução para o público é reduzir a dependência de Hollywood. As TVs pagas e as plataformas possuem produções praticamente de todos com alguma indústria cinematográfica consistente, principalmente europeias – vide as séries policiais escandinavas, espanholas, francesas e britânicas -, mas há títulos turcos, coreanos, alemães, russos, indianos e, claro, brasileiros, além de alguns argentinos, poloneses e sul-africanos. No entanto, é importante lembrar que a competição no entretenimento é acirrada e a greve pode levar a um aumento nos preços dos programas e filmes disponíveis, já que a demanda deve aumentar.

De todo o jeito, é uma boa hora para procurar coisas diferentes nos menus digitais. Há boas surpresas.

Algumas opções:

Brasil

Série: Cidade Invisível (Netflix)

Filme: Que Horas Ela Volta? (Netflix)

Argentina

Filme: O Segredo de Seus Olhos (Prime Video)

Série: Epitáfio (HBO Max)

Turquia

Filme: Milagre na cela 7 (Netflix)

Série: Ascensão: Império Otomano (Netflix)

Coreia

Filme: Parasita (Globoplay)

Série: Vincenzo (Netflix)

Espanha

Filme: O Poço (Netflix)

Série: Merlí (Netflix)

Alemanha

Filme: Nada de Novo no Front (Netflix)

Série: Dark (Netflix)

Polônia

Filme: Com Amor, Van Gogh (Prime Video)

Série: Confie em Mim (Netflix)

Índia

Filme: Como Estrelas na Terra (Netflix)

Série: Crimes em Déli (Netflix)

África do Sul

Filme: Hotel Ruanda (Prime Video)

Série: Reyka (HBO Max)

Rússia

Filme: A Sombra de Stálin (Netflix)

Série: Cidade dos Mortos (Netflix)

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