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Conheça a transformação digital e humana da Macy’s

CEO Jeff Gennette falou sobre novos formatos, diversidade de público, fluxo de caixa e valorização de pessoal em um cenário inflacionário

Desde o início de 2020, o modelo de negócios da Macy’s mudou. Como uma das maiores e mais antigas lojas de departamentos dos EUA, a empresa teve que reconstruir sua estratégia para ficar alinhada aos novos e cambiantes hábitos dos consumidores e ao futuro do varejo, explicou o presidente e CEO, Jeff Gennette (imagem), na tarde de ontem (16), no NRF 2023 Retail’s Big Show, principal evento de varejo do mundo, realizado em Nova York. 

Durante o evento, ele demonstrou estar especialmente satisfeito por ter promovido a transformação digital da empresa em 2019. Assim, preparou inadvertidamente o terreno para enfrentar a pandemia e a necessidade de vender on-line durante os angustiantes anos de 2020 e 2021. O resultado? Seu cliente omnicanal tem tíquete médio 6 vezes superior ao cliente só do digital e 3 vezes acima do consumidor exclusivo do canal físico.

Com relação ao futuro da Macy’s, o presidente explicou que a pandemia e a guerra na Ucrânia estão forçando a empresa a priorizar seu caixa para suportar os praticamente inevitáveis solavancos da economia no futuro próximo. Para tanto, pediu renegociação de todos os custos-base com os fornecedores e parceiros. A ideia foi buscar adequação de preços e margens para não comprometer as vendas sensivelmente diante da perda de renda do consumidor.

Os 3 pilares do crescimento

  • Mercados-teste para novos formatos e inovações incrementais;
  • Readequação de pontos, substituindo localizações menos promissoras por outras mais “quentes”;
  • Novos mercados e praças onde as marcas da Macy’s (que incluem Bloomingdale’s e Bluemercury) possam se estabelecer com bom potencial.
Seres humanos no centro

O ponto central da estratégia da Macy’s foi buscar a diversidade. Para Gennette, tornar a empresa um espelho dos EUA e colocar o varejo como um agente de transformação, participando de uma discussão social relevante e inevitável foi e é o melhor caminho para manter a relevância.

Outra transformação que a Macy’s vem busca é no modo como se relaciona com os colaboradores. Genette entende que as pessoas são fundamentais para fazer a engrenagem girar em seu melhor.  “Nossa estratégia está comprometida com as pessoas. Fazer o que for necessário para que elas contribuam em sua plenitude no dia a dia. Mentoria? Incentivos? Treinamento? Pode contar com a gente”, afirmou.

Para mostrar que o foco é no capital humano, Gennette fez questão de exemplificar a preocupação com um momento inflacionário nos EUA. “A nossa mão de obra é de extrema importância para a operação. Ampliamos o salário inicial para US$ 15 a hora. E já estamos oferecendo benefícios, como estudos de ciência de dados e inglês”, finalizou.

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