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Como os pequenos negócios buscam reduzir os prejuízos na fase vermelha em SP

Uma pesquisa do Sebrae, divulgada nesta segunda-feira (15), mostra que pelo menos 45% dos donos de pequenos negócios do estado de São Paulo afirmam que vão tomar alguma ação para tentar diminuir os prejuízos com o aumento das restrições (fase vermelha) para conter o avanço do coronavírus. Entre as medidas citadas estão: intensificar a higiene do ambiente de trabalho (50%), reduzir a mão de obra (40%), reduzir o estoque (29%), suspender as atividades (28%), home office (28%), demitir os funcionários (27%), intensificar ou implementar entregas (25%). Os que ainda não sabem se vão tomar alguma ação são 48% do total; já 7% dizem que não pretender agir.

A sondagem, feita com mil donos de micro e pequenas empresas, também questionou os empreendedores a respeito das ações no meio digital para compensar o período de portas fechadas. Enquanto 23% responderam que vão intensificar o volume de vendas pela internet e 19% afirmaram que vão iniciar as vendas por esse meio, 39% disseram que não é possível vender pela internet na área de atuação em que estão e 20% declararam que não estão preparados para vender online.

“Alguns obstáculos que identificamos há cerca de um ano, no início da pandemia, ainda persistem, como a falta de preparação para vender pela internet. Em vista disso, temos intensificado nossos esforços para levar capacitação aos empreendedores neste novo período de restrições”, disse o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit.

Os efeitos da pandemia ao longo do último ano continuam a ter impacto nas finanças dos empreendedores. O levantamento aponta que, para 34%, está difícil se manter no mercado, enquanto que 33% declaram que não sabem o que vai acontecer – por outro lado, 29% dizem que aprenderam novas formas de atuar na crise. Como soluções imediatas para ajudar os pequenos negócios no atual momento, os empreendedores propõem: isenção de alguns impostos por tempo determinado (24%), empréstimos facilitados (19%) e novos pagamentos de auxílio emergencial 13%). De acordo com o levantamento, 57% dos empresários têm dívidas no momento.

Em relação às restrições impostas pelo governo estadual para controlar a piora da doença, a opinião dos empreendedores tende para a discordância: aqueles que discordam totalmente e discordam parcialmente somam 52%; já os que concordam totalmente ou parcialmente somam 44% – os que não sabem são 4%.

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