Empresa contrata bancos para oferta de ações
A Copel deu mais um passo no seu processo de privatização. Ela fechou com o sindicato de bancos que irá conduzir a oferta subsequente de ações (follow-on) que resultará na sua privatização.
Farão parte o banco BTG Pactual, Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e o Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, que serão os coordenadores na estruturação da potencial oferta.
A empresa ressalta, porém, que até o momento o governo do Paraná e a companhia não definiram se a potencial oferta será efetivamente realizada. Portanto, que não está sendo realizada qualquer oferta pública de distribuição de valores mobiliários no Brasil, nos Estados Unidos ou em qualquer outra jurisdição.
A efetiva realização da potencial oferta está sujeita, entre outros fatores, à obtenção de aprovações aplicáveis, às condições macroeconômicas e de mercado, à celebração de contratos definitivos e aos procedimentos inerentes à realização de ofertas públicas na forma da regulamentação vigente, fatores esses alheios à vontade da companhia, informou a Copel por fato relevante.
A oferta de ações da estatal paranaense é inspirada no modelo da Eletrobras. O recente anúncio dos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda em estabelecer bônus de outorga de R$ 3,71 bilhões para a renovação da concessão de três usinas hidrelétricas da Copel foi considerado como aceno de que a União não vai interferir na privatização da elétrica.
“O primeiro passo é a estruturação da potencial oferta com o engajamento do sindicato dos bancos e a partir de agora vamos começar o trabalho de ‘investor education’, ou seja, contactar os investidores, falar da potencial oferta”, disse o CEO da empresa, Daniel Slaviero, ao Valor.
O Estado do Paraná é o controlador e pretende diluir na operação para 10% do capital ordinário (hoje são 69,7%) e para 15% do capital total (31,1% atualmente). Além disso, terá uma ação de classe especial, “golden share”, com poder de veto, que visa garantir os investimentos da Copel Distribuição, principal braço da companhia.
O que MONEY REPORT publicou