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Extremos climáticos já afetam data centers

Gastos com sistemas de refrigeração devem crescer 5% em 2023, chegando a US$ 226 bilhões

As ondas de calor extremo que ocorreram na Europa em julho afetaram não só a vida das pessoas em sua rotinas de casa e no trabalho. Data centers também foram comprometidos, afetando máquinas virtuais (VMs) ou até mesmo superaquececimentos que forçam o maquinário a desligar como forma de proteção.

Para este ano, de acordo com a última pesquisa divulgada pela consultoria Gartner, os gastos mundiais com sistemas de data center devem crescer 4,7%, chegando a US$ 226,4 bilhões. Por este crescimento, soluções de refrigeração, sustentabilidade e climatização estão entre as prioridades dos provedores.

“Soluções que permitam a redução do consumo de energia e que entreguem mais eficiência e menos custo são cada vez mais prioritárias. A refrigeração dos data centers é um dos temas da agenda ESG, portanto, equipamentos voltados à redução dos impactos ambientais tendem a estar mais presentes em novos projetos”, explicou o presidente da provedora Odata, Ricardo Alário.

Segundo o estudo divulgado pela Schneider Electric, soluções de climatização, como blanking panels, que impedem o retorno do ar aquecido para dentro dos racks dos provedores, podem gerar economia de até 43% no custo anual de energia do sistema de resfriamento. Considerando o Power Usage Effectiveness (PUE), métrica de eficiência desse tipo de ambiente de dados, a redução pode corresponder a 15% anualmente.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), há 93% de chance de que um ano entre 2023 e 2026 seja o mais quente já registrado. Portanto, o segmento de data centers precisa se preparar adequadamente para que a economia não paralise. “Ao projetar um novo data center, em vez de pensar em um extremo de 35 graus, estamos pensando em mais de 37 ou 38 graus Celsiu”, explicou a diretora de ESG da Odata, Carolina Maestri.

Pouca gente presta atenção, mas um data center eficiente deve gastar mais energia no funcionamento do equipamento de TI que no resfriamento do ambiente. Para que isso ocorra, é preciso investir em tecnologias mais sustentáveis. “Utilizamos um sistema free cooling que aproveita a baixa temperatura exterior para reduzir o consumo com o desligamento de compressores e resfriamento pelo ar ambiente. Assim, é possível reduzir o desperdício e consumo em dias menos quentes”, exemplificou Carolina.

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