Inteligência artificial desempenhará um papel crucial na redução dos custos de produção
A Disney está estabelecendo um grupo de profissionais altamente qualificados com foco na pesquisa e aplicação de inteligência artificial (IA) em toda a sua vasta gama de empreendimentos na indústria de entretenimento, incluindo aplicativos e parcerias com startups. A empresa tem 11 vagas em aberto em seus estúdios, parques temáticos e equipes de engenharia, todas exigindo conhecimentos em inteligência artificial ou aprendizado de máquina.
A inteligência artificial poderá desempenhar um papel crucial na redução dos custos de produção da Disney, que pode chegar a até US$ 300 milhões em produções de filmes e programas de televisão. Além disso, essa tecnologia promissora tem o potencial de criar experiências de interação completamente novas e empolgantes nos parques temáticos da empresa.
A empresa é conhecida por seu comprometimento com a inovação tecnológica e detém mais de 4 mil patentes relacionadas a seus parques, filmes e produtos. A Disney também mantém laboratórios de pesquisa em instituições de tecnologia, como o Instituto Federal Suíço de Tecnologia, em Zurique.
A Disney Research, localizada na Suíça, tem explorado ativamente o uso da inteligência artificial na criação de “humanos digitais” que são quase indistinguíveis de pessoas reais. Essa tecnologia tem sido empregada para aprimorar efeitos visuais, não com o objetivo de substituir atores humanos. Um exemplo é o sistema de captura chamado Medusa, que foi utilizado para reconstruir os rostos de atores em mais de 40 filmes, incluindo o longa da Marvel “Black Panther: Wakanda Forever”.
A inteligência artificial também já está presente nos parques temáticos da Disney, como exemplificado pelo droid D3-09 no hotel Star Wars Galactic Starcruise, que é capaz de aprender e adaptar conversas com os hóspedes, proporcionando uma experiência imersiva aos visitantes.
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