No Brasil, destaque foi o progresso das operações dos projetos Mero 3 e Mero 4, em que a Seven Vega completou a primeira viagem para lançamento de dutos rígidos
A Subsea7, especialista na entrega de projetos e tecnologia offshore para o setor de energia, encerrou o terceiro trimestre deste ano com um ebitda ajustado de US$ 321 milhões, alta de 59% em comparação com o mesmo período de 2023. A margem ebitda ajustada da companhia acançou 18%, acima dos 13% realizados entre julho e setembro do ano passado. A receita de US$ 1,8 bilhão da Subsea7 representa um crescimento de 16% na comparação anual.
“Os bons resultados foram impulsionados pelo forte desempenho das unidades de negócios. No Brasil, o destaque é o progresso das operações dos projetos Mero 3 e Mero 4, em que a Seven Vega completou a primeira viagem para lançamento de dutos rígidos. Registramos, também, elevados níveis de utilização dos PLSVs e avançaram os trabalhos em Bacalhau, Mero 3&4, Búzios 8, Búzios 9 e Bijupirá-Salema”, destaca John Evans, CEO Global da Subsea7.
A carteira de pedidos (backlog) global apresenta alta de US$ 11,3 milhões, dos quais prevê-se a execução de US$ 1,8 milhões até o fim deste ano, seguido por US$ US$ 5,3 milhões em 2025 e US$ 4,2 milhões em 2026 e nos anos seguintes. A entrada de novos projetos continuou favorável com uma marca de US$ 1,3 bilhão.
Para 2025, a companhia estima que as receitas atinjam entre U$S 6,8 e U$S 7,2 milhões, com margem ebitda ajustada entre 18% e 20%, ultrapassando esse percentual em 2026. “Por meio dos debates sobre petróleo e gás com baixo teor de carbono, assim como a energia eólica offshore, a Subsea7 permanece bem-posicionada para fornecer a energia que o mundo precisa hoje e amanhã”, conclui Evans.
Brasil
Em outubro, a Subsea7 anunciou a entrega do First Oil na primeira fase do Projeto Mero 3, realizado em parceria com a Petrobras. O marco representa o primeiro projeto de Engenharia, Suprimento, Construção e Instalação (EPCI) da companhia com a Petrobras em uma década, sinalizando um importante avanço para o setor e para o desenvolvimento econômico nacional. O FPSO utilizado na iniciativa foi concebido para produzir 180 mil barris de óleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás diariamente. A conquista reforça a relevância do Brasil no cenário global de energia e a retomada de colaborações estratégicas entre as duas empresas.