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Exame – 3M irá eliminar químicos PFAS até 2025

A 3M irá encerrar a fabricação das substâncias perfluoroalquil e polifluoroalquil até o fim de 2025

O gigante industrial americano 3M anunciou que irá eliminar gradualmente a produção dos chamados “químicos eternos” PFAS, usados em produtos do dia a dia, diante do endurecimento da regulamentação devido a seus efeitos nocivos à saúde.

A 3M irá encerrar a fabricação das substâncias perfluoroalquil e polifluoroalquil (PFAS, na sigla em inglês) até o fim de 2025 e interromper eu uso em todo o portfólio de produtos no mesmo período, informou a multinacional, que tem sede em St. Paul, Minnesota.

Conhecidos pelo longo tempo que levam para se decompor, e usados em embalagens de alimentos, utensílios de cozinha, revestimentos e aparelhos eletrônicos, os PFASs são fabricados desde a década de 1940. Estudos apontaram sua presença no solo e na água, assim como nos seres humanos, peixes e outros animais.

Os pesquisadores destacam a ligação entre o acúmulo de PFAS no corpo humano e a diminuição da resposta à vacinação, casos de câncer, diabetes ou obesidade, ou até mesmo a uma alteração no funcionamento do fígado.

“Embora os PFAS possam ser fabricados e utilizados com segurança, estamos aproveitando a ocasião para tomar a iniciativa diante de um cenário econômico e regulatório que muda rapidamente”, disse o diretor-executivo da 3M, Mike Roman.

Nos últimos anos, a 3M chegou a vários acordos para resolver processos judiciais relacionados aos efeitos dos PFAS.

Em julho, na Bélgica, acordou com autoridades flamengas o pagamento de € 571 milhões por “medidas corretivas” para limpar o solo e controlar possíveis dispersões de PFAS no ar a partir de sua fábrica em Zwijndrecht, perto da Antuérpia. Em outubro de 2021, concordou em pagar US$ 99 milhões a comunidades próximas à sua fábrica em Decatur, Alabama.

As receitas anuais da 3M relacionadas aos PFAS chegam a US$ 1,3 bilhão. O grupo espera custos excepcionais de US$ 1,3 a US$ 2,3 bilhões para implementar as medidas anunciadas, o que reduzirá seus resultados na mesma proporção até o fim de 2025.

Para este quarto trimestre, o grupo prevê custos entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão devido, principalmente, à deterioração de certos ativos relacionados aos PFAS.

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Por Redação

Publicado originalmente em: bit.ly/3WclgDN

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